São mais de dois casos apenas na última semana. Duas pessoas estão passando pelas residências de guairenses idosos, fingindo ser agentes de saúde e pedindo para entrar e fazer aferição de pressão, entre outros procedimentos. Enquanto distraem as vítimas, um terceiro indivíduo invade a casa e furta objetos e dinheiro.
O caso aconteceu com um casal de aposentados no final da semana passada. Eles haviam acabado de retirar a aposentadoria do banco e receberam a “visita domiciliar” de falsos agentes, que trajavam jalecos brancos. Enquanto os suspeitos “aferiam a pressão”, outra pessoa adentrou a casa e conseguiu levar todo o dinheiro dos idosos, que estava dentro do quarto deles. Os bandidos só não levaram mais, porque uma das vítimas suspeitou e mandou-os embora.
Em outro caso, uma senhora atendeu gentilmente os “agentes”, mas reparou, através de sua janela, que havia uma terceira pessoa invadindo sua casa. Ela correu e gritou por socorro, assustando os assaltantes, que fugiram sem levar muita coisa.
Como nem todos os cidadãos registram boletim de ocorrência na delegacia, o trabalho dos policiais fica mais difícil, mas eles pedem para que os guairenses não abram o portão para qualquer pessoa, mantenham suas portas trancadas, peçam a identificação caso seja algum profissional de saúde e tirem dúvidas ligando para as unidades básicas e questionando sobre seus funcionários.
A Secretaria de Saúde também informa que os agentes de saúdenão entram nas casas dos cadastrados das USFs (Unidades de Saúde da Família). “Eles são responsáveis em visitas domiciliares paraexplicações e orientações aos munícipes sobre campanhas preventivas de saúde visando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Também são responsáveis pelo preenchimento de formulário, entrega de pedidos e resultados de exames, controle de criadouros do mosquito da Dengue, etc.”, avisa.
O governo também destaca que os servidores,para maior segurança, estão identificados com crachá e uniformes e que não fazem aferições de pressão arterial. “Esses procedimentos são realizados apenas por enfermeiros a pedido do paciente ou pelo próprio médico da família, solicitados pelo morador para ser atendido em sua residência”, completa.