De janeiro a junho deste ano ocorreram 142 óbitos em Guaíra, no entanto, somente 27 jazigos foram vendidos no mesmo período

A prefeitura iniciou em março o estudo de túmulos em situação de abandono e realizará agora a identificação dessas sepulturas com uma placa com os dizeres: “Área a Ser Reintegrada pelo Município”.

Depois da marcação das covas, os prováveis detentores terão mais um mês de prazo para procurar o escritório do Cemitério e comprovar a posse.

“A sondagem está marcando os túmulos sem identificação por nome, família ou número de referência. Um verdadeiro recadastramento das tumbas”, explica o governo.

“Importante destacar que na reintegração, a prefeitura está dando toda publicidade, transparência e prazo para que as prováveis famílias apresentem documentação de propriedade das sepulturas. Após esse processo, caso não haja reclamantes, os terrenos retornarão para o município e serão reaproveitados para a construção de novos jazigos”, completa a gestão.

O problema de falta de espaço no cemitério é crônico e vem atravessando as administrações (veja quadros). Em seis meses, de janeiro a junho deste ano, ocorreram 142 óbitos em Guaíra, no entanto, somente 27 jazigos foram vendidos no mesmo período.

“Os demais enterros ocorreram em mausoléus que as famílias já possuíam. Se não fosse assim todo espaço da necrópole de Guaíra já teria sido consumido”, destaca o Executivo.

AMPLIAÇÃO

A administração também está tentando ampliar a área do Cemitério Otávio Reis da Costa. O projeto é mudar o muro da Rua 10 – local esse que dá acesso ao Anel Viário Júlio Robim próximo ao Distrito Industrial do Bairro Vivendas do Bom Jardim, mas será necessária desapropriação da área territorial. No entanto, o Poder Público já iniciou negociação com o proprietário.