Falta Educação

Editorial
Guaíra, 1 de dezembro de 2017 - 09h15

Quando se fala em Educação, ela é vista como um todo. Não dá para separar um “Bom dia”, “Obrigado” e “Por favor” de uma atitude feia e desnecessária.

Na tarde de anteontem, a Avenida 7 ficou coalhada de papéis picados, de folhas de cadernos e de livros que os alunos que terminaram o ano letivo, num gesto de comemoração, espalharam pela cidade.

Uma maneira feia e suja de se comemorar uma etapa estudantil vencida. Aliás, passar de ano, hoje, é mais um dever, uma obrigação, a comemoração deve ser comedida e sem atrapalhar a vida do próximo.

Acontece que este gesto de se jogar, em vias públicas, os “restos” do material escolar do ano que se findou, tem um efeito manada. Um faz, os outros fazem também. Há indícios que alunos de outras escolas já fizeram a mesma coisa.

Em anos passados houve um acúmulo maior de restos de cadernos espalhados pelas ruas, depois, supostamente, houve um trabalho dos professores e esta prática tinha cessado. Agora, voltou com força total.

Os alunos que fazem isso não medem as consequências: não se preocupam com o acúmulo de trabalho que eles dão para os garis; não se preocupam em a sujeira da cidade e também não se dão conta que um ato desses, de vandalismo, pode acarretar outros atos maiores. Amanhã, estas mesmas pessoas que rasgaram papéis e que sujaram a cidade não verão mal algum em arrancar uma placa, em pichar um muro, quebrar os galhos de árvore, em destruir uma praça recém-construída. Um ato feio, leva a outro ainda pior.

A impunidade acoberta esses “pequenos” vandalismos. Nem os pais e muito menos os professores ficarão sabendo que seus filhos e alunos foram os protagonistas de um ato tão desagradável aos olhos como este.


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