O pedido de prisão do ex-presidente Lula foi mesmo surpreendente! Era, segundo os analistas políticos, um remédio, uma vacina que tinha que ser aplicada para servir de exemplo para os demais!

Então é assim, se não fosse condenado, outros também não seriam! Se fosse libertado, outros também seriam!

É o que mais se ouve no STF. Agora, com a nova equipe da Polícia Federal atuando como suporte no STF, processos contra políticos podem andar mais rápido. E Lula pode não ser o único ex-presidente condenado e preso.

Outro ex-presidente, Fernando Collor, responde a processo no Supremo Tribunal Federal. O inquérito está bem avançado e pode ter um desfecho mais rapidamente, ainda este ano. Dilma Rousseff também está sendo investigada.

Outros políticos de partidos diferentes também devem colocar a barba de molho. Renan Calheiros, Romero Jucá, Aécio Neves estão sendo investigados e o STF pode querer mostrar que não é perseguição alguma contra Lula, como quer fazer crer o PT.

Em breve, mais um passo deve ser dado para a punição de políticos. A ministra Carmen Lúcia deve colocar em pauta o processo que acaba com o foro privilegiado – só seriam tratados pelo STF casos ocorridos no exercício do mandato.

Sobre o famigerado foro privilegiado, o ministro Dias Toffoli, que havia pedido vistas, já o devolveu à Mesa e Carmen Lúcia não havia pautado esperando pela decisão sobre prisão em segunda instância, o que ficou entendido depois de o STF recusar o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Lula.

Como vimos, não foi apenas um mandato de prisão contra Lula, foi um profilaxia, ou seja, foi um tratamento do choque contra a corrupção.