Lembram quando a Fiesp colocou um patinho amarelo como símbolo da luta contra o analfabetismo econômico que reina no país e foi ironizado pelos movimentos de esquerda?
Agora, aos pouquinhos, todos nós estamos entendendo a piada. Pagar o pato… Nós que vamos pagar… entenderam?
Em grave crise política, econômica e social, a Venezuela deixou de pagar R$ 901 milhões, ou US$ 274 milhões no câmbio de segunda-feira (19), referentes a uma parcela de empréstimos feitos junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento)
Na prática, quem assume o prejuízo de quase R$ 1 bilhão é o governo brasileiro, por meio do seguro vinculado ao fundo. Pelo menos até o pagamento da dívida pelos venezuelanos. O FGE é um fundo do Tesouro Nacional ligado ao Ministério da Fazenda e tem como finalidade dar cobertura às garantias prestadas pela União nas operações de crédito à exportação. O objetivo é “segurar as exportações brasileiras de bens e serviços contra os riscos comerciais, políticos e extraordinários que possam afetar as transações econômicas e financeiras vinculadas a operações de crédito à exportação”.
Como estes empréstimos foram tomados pela Venezuela para contratar empresas brasileiras, foram segurados pelo FGE. Ou seja, além de emprestar o dinheiro, o Brasil também é o fiador da transação.
Trocando em miúdos: A Venezuela está dando um calote em dívidas com credores e a União assume o pagamento de quase R$1 bilhão!
Pois é! Depois reclamam que não há dinheiro para a segurança, para os aposentados, para a saúde, para a educação… Gastou-se o que tinha de forma irresponsável, emprestou-se dinheiro por doutrinamento político e não por ser o melhor para o país. Deu no que deu.
Não tem mais tanta graça assim, né?