Puxa-se uma pena e vem uma galinha

Editorial
Guaíra, 31 de março de 2018 - 08h47

Existem frases, aforismos e, principalmente, metáforas que, emitidos na hora, no dia e no tempo certo, valem por um tratado e uma tese de doutorado!

Nem Nelson rodrigues, Otto Lara, Churchil e imortais frasistas se vivos estivessem… Eles morreriam de inveja do ministro Teori  Zavascki, falecido em um acidente de avião em 2017,  que resumiu tão bem os momentos que estamos passando desde a instalação da Lava jato.

Nosso presidente é o que se chama de “bola da vez”. Temer é investigado sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar S.A.

O decreto, de maio do ano passado, aumentou o prazo dos contratos de concessão de áreas portuárias de 25 anos para 35, podendo ser prorrogado até 70 anos, o que beneficia as atuais empresas concessionárias.

A investigação envolve ainda Rodrigo Rocha Loures, um dos assessores mais próximos de Temer, preso no caso JBS, e o vice-líder do governo na Câmara Beto Mansur (PRB-SP).

Assim, os noticiários não pararam nesta última quinta-feira: aliados de Temer, como Coronel Lima, dois assessores diretos do presidente e o ex-ministro Vagner Rossi, pai do Baleia Rossi, de Ribeirão Preto e o presidente da Rodrimar – a empresa envolvida – foram levados para prestar depoimentos, pela Policia Federal!

A verdade é que o cerco está se fechando em torno no nosso presidente e os videntes e jogadores de Tarô são os únicos eufóricos: “Eu não falei que o presidente não acabaria o seu mandato?” O tempo dirá!


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