Furto em USF do Vivendas expõe falhas na segurança de prédios públicos

A vereadora Dra. Bia Junqueira denunciou o furto ocorrido na unidade de saúde, já que vigia estava de folga no dia do crime; diante  disso, ela irá pedir informações sobre a escala dos guardas da prefeitura

Cidade
Guaíra, 4 de setembro de 2018 - 07h36

 

 

 

 

 

 

Um furto ocorrido na Unidade de Saúde da Família Tarcísio Barini, no bairro Vivendas do Bom Jardim, na madrugada de sábado, 1º de setembro, expôs a fragilidade do sistema de segurança de prédios públicos pertencentes à prefeitura de Guaíra.

A denúncia foi feita pela vereadora Dra. Ana Beatriz Coscrato Junqueira em sua rede social. Ela relatou o ocorrido informando que adentraram ao local e furtaram máquina de lavar roupas, aparelho de microondas e até um botijão de gás.

A parlamentar questionou a falta de um vigia no ambiente no dia do furto. “Onde estava o funcionário que é pago para vigiar o local? Estão ocorrendo vários furtos em próprios públicos, em obras, que deveriam ser vigiados”, comentou.

Segundo a Dra. Bia Junqueira, o patrimônio público deve ser cuidado. “Só prejuízo que recai sobre nós. Vou fazer questão de saber se no relógio de ponto foi registrada a presença de guarda e, se não, o porquê! Tiveram tempo para praticar este furto, porque uma máquina de lavar roupa é pesada. Sorte que não levaram computadores, notebooks e outros equipamentos”, disse.

Parte dos questionamentos da edil foram esclarecidos em sua própria postagem na rede social. Ela foi informada que o vigia do local estava de folga e que o setor responsável não encaminhou um substituto para fazer a guarda do prédio, facilitando assim a ação dos criminosos.

A vereadora detectou uma falha no sistema de escalas destes servidores. Ao menos uma vez por semana, alguns locais estariam sem a presença do funcionário, ou seja, desprovidos de segurança adequada para que furtos e até depredações aconteçam. Com isso, ela afirma que “o custo final acaba sendo maior para os cofres públicos”.

“É certo que a pessoa precisa de uma folga, mas a prefeitura tem que colocar outro em seu lugar. Estão querendo economizar em algo que é essencial e, por outro lado, pagam horas extras em setores que o serviço poderia ser feito durante o expediente. Querem conscientizar sobre gasto com depredação e furtos, mas não criam mecanismos para proteger o que já está construído e pertencente à comunidade”, destacou.

Para Bia, o poder público precisa fazer um verdadeiro “pente fino” no pagamento de horas extras. Ela diz que não é contra o pagamento para quem realmente cumpre horários fora do expediente, mas se existem abusos, estes devem ser coibidos. Hoje, segundo a parlamentar, a prefeitura paga uma média de R$ 400 mil de horas extras por mês.

FURTO NA UPA

Outro furto a prédios públicos também foi registrado no final de semana. Desta vez, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O fato ocorreu no domingo (02) e foi noticiado pelos Guardas Civis Amorim e Josué, que foram acionados pelo vigia que, ao chegar para assumir o seu turno por volta das 18 horas, se deparou com três homens que estavam furtando os canos de cobre, que fugiram tomando rumo ignorado. Foi registrado boletim de ocorrência.  Não foi verificado se, no momento do crime, havia guarda no local.


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