O governo municipal confirmou em nota, divulgada nesta semana, que não é necessário alarde da população em relação à quantidade de vacinas contra a febre amarela, uma vez que o município tem, em estoque, doses suficientes para atender à comunidade.
Além disso, tem início amanhã (27), uma campanha de imunização contra a febre amarela dos moradores da zona rural. Neste primeiro momento, para aqueles que residem em propriedades às margens do Rio Grande, na divisão do Estado de Minas Gerais.
“A intenção é fazer um ‘bloqueio epidemiológico’ na região, uma vez que diversos casos da doença vêm sendo registrado no estado vizinho”, afirma a Chefe do Setor Ana Carolina Minoda.
Segundo a profissional, durante as visitas das equipes de saúde, serão conferidas as carteiras de vacinação da população rural para que outras vacinas pendentes sejam aplicadas.
Enquanto o trabalho será realizado no entorno da cidade, as pessoas da área urbana que ainda não se vacinaram contra a febre amarela, devem procurar a Unidade de Saúde da Família mais próxima de sua residência para ser imunizado.
TIRE DÚVIDAS SOBRE A VACINA
A vacina está indicada para todas as pessoas de 9 meses até 60 anos de idade que não tenham nenhuma contraindicação. A imunossupressão é a principal contraindicação. Isso significa que as pessoas que por alguma razão estejam com o sistema imunológico comprometido por quaisquer doenças ativas que cursem com imunossupressão e/ou pelo uso de quaisquer medicamentos que levem à imunodepressão – como quimioterápicos ou corticoides em altas doses – não devem receber a vacina.
Apenas as gestantes que moram em área de extremo risco podem tomar a vacina, o que não é o caso de Guaíra. Pessoas que têm alergia importante e grave ao ovo e seus derivados não devem receber a dose.
Bebês com menos de 6 meses de idade também não podem, já que o vírus da vacina pode causar problemas neurológicos nos pequenos. As mães que amamentam bebês com menos de 6 meses de idade também não devem se imunizar. Recomenda-se que essas lactantes sejam individualmente avaliadas para que se possa ponderar o risco e o benefício da vacina ante a interrupção da amamentação.