José Eduardo responde ex-prefeito Sérgio de Mello sobre a UPA

Sérgio, em suas declarações, disse que deixou a UPA toda equipada e mobiliada. Já o atual Chefe do Executivo ressaltou que a tentativa de abrir as portas da Unidade no governo petista foi uma “incompetência de gestão”

Cidade
Guaíra, 30 de agosto de 2018 - 07h32

 

 

 

 

 

Nesta última semana, após comentários do ex-prefeito Sérgio de Mello em suas redes sociais referentes à Unidade de Pronto Atendimento 24h de Guaíra, o atual Chefe do Executivo, José Eduardo, respondeu ao itens citados pelo petista, rebatendo como foi deixada a situação do prédio.

Sérgio, em suas declarações, disse que diferentemente do que foi dito, sua gestão deixou a UPA toda equipada e mobiliada, “com apenas alguns itens faltantes (cerca de 10 em mais de 100) que tiveram compra frustrada no pregão que realizamos e não deu tempo de refazer (deixamos dinheiro em caixa).”

Mello ainda continuou: “A obra estava acabada, faltando pequenos retoques pela empresa construtora e somente duas adequações (simples e barata) pela prefeitura: 1) aumento da carga de energia elétrica a ser fornecida pela CPFL, dado o número elevado de salas (todas com ar condicionado, inclusive a área de espera/atendimento ao público) e a alta potência do moderno aparelho de Raio-X que compramos, tudo digital, que custou quase R$ 100 mil (recursos próprios).”

Entretanto, não foi assim que a atual gestão encontrou o espaço que, inclusive, precisou de alguns pequenos ajustes em sua estrutura. O atual gestor do município, José Eduardo Coscrato Lelis, comentou sobre a situação do local e quais seriam as consequências caso ele tivesse inaugurado as atividades da UPA. “É evidente que reconheço que é um trabalho político do então prefeito Sérgio junto à administração petista em que conseguiu trazer a Unidade para Guaíra, sendo que a regra era para municípios maiores de 50 mil habitantes. Mas é aí que vejo outro erro de gestão: se nós temos uma Santa Casa equipada e um Pronto Socorro, que precisamos melhorar o aspecto físico, totalmente interligados, você querer montar uma UPA que tem que contratar mais profissionais, você abrir portas sendo que tem estrutura para atender a população é uma incompetência de gestão, inclusive, reconhecida atualmente pelo Ministério da Saúde, que abriu uma portaria propiciando que as prefeituras usassem esses prédios sem ser necessariamente uma Unidade de Pronto Atendimento”, declarou o prefeito.

Lelis completou: “Agora, em momento nenhum deixamos o prédio abandonado. Ele tem detalhes que fizemos, alguns ajustes e quanto a isso reconheço que deixou o prédio pronto, com os detalhes ao qual ele coloca, mas se tivesse competência, deixava médicos, funcionários, operador de Raio X… A prefeitura não tem condição de absorver isso tudo. Então, vamos otimizar, como um centro de atendimento da saúde, com autorização do Ministério da Saúde e estamos relatando isso tanto ao MPF quanto ao MP-SP.”

José Eduardo destaca que a Santa Casa de Misericórdia de Guaíra não “sobreviveria” se uma Unidade de Pronto Atendimento estivesse com suas portas abertas na cidade. “Como iria contratualizar o hospital? Não queria gastar energia nessa discussão, mas acredito que não posso me furtar de colocar minha posição sobre isso”, enfatizou.


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