O Guaíra comemora 87 anos de história lançando novo site

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Guaíra, 20 de janeiro de 2016 - 07h18

A versão online está ressurgindo para inovar e levar mais acessibilidade aos guairenses, que carecem de um site de notícias da cidade

 

O Jornal O Guaíra completa hoje 87 anos de história com uma liderança consolidada na cidade no produto impresso e agora lança sua nova versão na internet para agradar os leitores internautas, através do site www.oguaira.com.br.

A versão online está ressurgindo para inovar e levar mais acessibilidade aos guairenses, que carecem de um site de notícias da cidade. As publicações do jornal impresso serão postadas na plataforma online, em um layout moderno e mais rápido que o antigo.

O site terá atualizações diárias, incluindo em feriados e finais de semana. Haverá atualizações em períodos diferentes do dia para que o leitor sempre tenha a sensação de conferir novidades.

Além das informações, o social será destaque na plataforma. Os aniversariantes do dia e o Acontece da semana serão postados frequentemente.

Os artigos e editoriais do jornal impresso também serão publicados, assim como a famosa coluna “Notinhas sem Compromisso”, da colunista katia Lacativa.

Histórico

Em uma crônica, define-se a história do Jornal O Guaíra:

A do “O Guaíra” se confunde com a história de nossa cidade. No ano de 1929, no dia 20 de janeiro, feito de maneira artesanal, este jornal circulava aos domingos ainda com uma ortografia arcaica, inclusive com o nome da cidade escrita com “Y”, sendo ” O Guayra” um dos primeiros semanários da região.

Este jornal pertencia ao Sr. Jacinto Narducci, que trouxe da cidade de Jaboticabal um jovem tipógrafo para jogar futebol pela guairense e trabalhar na redação: era Vicente Lacativa, que se encantou por uma jovem vinda da cidade de Miniara, na Síria. Vicente desenvolveu três paixões: a primeira pela “turquinha” Nádoa Salomão, a segunda pelo jornal e a terceira pelo futebol da terra.

E assim, durante estes 87 anos “O Guaíra” se presta a servir a cidade e a sua gente.

Se nos idos anos das décadas de 30, 40, 50, como  até hoje, o progresso foi grafado primeiramente pela lavra do próprio Vicente Lacativa, que era o jornalista, o editor, o redator, o impressor e até o distribuidor.

Alguns “garotos” – saudosos – passaram pela gráfica do velho “Bichão”: Amador Inácio de Oliveira, Odali Antonio (o Deli), Juvercino Dias Nogueira (o Du), Noel Antonio Moisés (o Budal), Clésio Vieira de Souza (Dr. Clésio), Marciano, João Gordo e tantos outros, que se juntaram posteriormente aos gêmeos do Vicente Lacativa, o Zezinho (saudades eternas) e André (médico no Rio de Janeiro).

Algum desses garotos imprimiu a Vicente Lacativa a alcunha de “Bichão”, que na época tinha o significado de “sabichão”, de sabido, inteligente… E o apelido pegou.

Uma das grandes emoções deste jornal é a de nunca ter parado suas oficinas, nem no tempo da segunda guerra mundial, onde, com a escassez de papel de jornal, imprimiu-se em papel de pão gentilmente oferecido por algum padeiro amigo! Como grande furo de reportagem foi noticiar a queda de um avião – monomotor – que caiu em um descampado onde hoje se encontra o bairro da Cohab I. Tudo era muito precário e feito letra por letra, de cabeça para baixo, em um equipamento chamado “componidor” para depois ser “amarrado na bolandeira” e esta ser colocada na impressora – que era tocada no pedal!

Nosso jornal evoluiu, mas sempre a duras penas. Se houve alguma conquista, foi por conta própria com o auxílio único e exclusivo dos assinantes e anunciantes.

 

 

 


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