É necessário ser resiliente

Opinião
Guaíra, 20 de maio de 2016 - 08h09

O pais vive, atualmente, uma grave crise econômica e também política. Nessa disputa ideológica, quem perde, com certeza, é a população, principalmente as mais carentes. Em tempos de guerra, o mais forte não é somente os que a ganharam, mas os que, daquela situação dificílima, souberam extrair de si a força necessária para lidarem com o momento, dando a volta por cima, isto é, transformaram todo aquele terrível sofrimento em lições, ensinamentos. Para todo objetivo que traçarmos, é de suma importância a preparação previa, porque a sobrevivência só estará garantida para os mais preparados, ainda mais em ambientes empresariais, onde a concorrência está cada vez mais difícil. O termo resiliência vem da física, que indica a capacidade de um material sofrer uma grande pressão, mas ao final, voltar à sua característica inicial.  Por isso, dentro das empresas, ouvem-se muito a respeito, porque indica nossa capacidade de, mesmo vir a sofrer qualquer pressão – cobranças por metas, entregar produtos ou serviços o mais rápido possível, etc. – contornar a situação, extraindo o máximo ensinamento, para que, ao final, saiamos intactos e mais fortalecidos. Isso também tem aplicação em nossa vida cotidiana. Os sofrimentos, os obstáculos e qualquer outros infortúnios que a vida nos reserva servem – por que não – de ensinamentos, uma vez que ninguém que por eles passem saem de uma forma completamente melhor. Tudo isso porque pessoas resilientes têm a capacidade de contornar a situação, ou seja, não se estagnam diante à realidade, mas sabem que isso é passageiro. Em outras palavras, quando nos encontramos em um momento que, aparentemente, se mostra sem solução, não podemos ficar desmotivados, mas enfrentarmos os problemas e, acima de tudo, nos beneficiarmos com eles, ou seja, aprender e crescer emocionalmente. Isso, de fato, são as chamadas pessoas resilientes. Uma das formas de se tornar resiliente é manter-se em constante aprendizado, tendo a certeza que, com isso, teremos à nossa disposição o conhecimento necessário para que saibamos lidar com algum revés. Em seu livro “A arte da Guerra”, Sun Tzu mostra que para vencer uma guerra é preciso, antes, conhecer a seu adversário. Por isso, quando se trata de organizações, quando se deparam com alguma dificuldade, é necessário que seus líderes se qualifiquem, conheçam o território alheio e prepararem estratagemas, afim de que encontrem a solução. Não basta ficar esperando o sol nascer. É preciso pôr a mão na massa. Não importa o que temos à nossa frente, temos que arriscar e enfrentar a batalha. Ela compete só a nós. Temos à disposição vários exemplos de pessoas que perderam tudo, mas não desanimaram, não remoeram o que lhes aconteceu; contudo, souberam dar a volta por cima e extraíram de si forças para tornarem-se pessoas resilientes e chegarem ao sucesso. Assim como escreveu Wayne Dyer “ diante de tudo o que acontece na sua vida, você pode chorar sobre sua sorte ou perceber o que se passou como uma ocasião favorável. Tudo o que lhe advém pode ser visto ou como uma possibilidade de crescimento ou um obstáculo ao seu desenvolvimento. Definitivamente, é você e mais ninguém, que tem o poder de escolher. ”


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Ricardo Sorati

Ricardo Sorati, 27, é graduando de Administração de Empresas pela Faculdade Barretos.

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