O homem pode mudar seu destino?

Opinião
Guaíra, 25 de janeiro de 2018 - 07h24

Por Henrique Matthiesen

Diz a mitologia grega que o destino é assentado pelas três irmãs populares, como Moiras, divindades que tinham influência nos homens e nos deuses. Na Mesopotâmia, o destino do ser humano era determinado pelas estrelas. Já os romanos veneravam a fortuna.

Circunscrito há um resultado. O destino não vem do exterior. Ele emerge do próprio homem, de suas decisões, de suas escolhas.

Muitos homens mudaram seu destino, como a fortuna da própria civilização, seja no campo espiritual, científico, filosófico, ou em toda parte do conhecimento humano.

As religiões são pródigas neste tema, sejam elas o Cristianismo, o Islamismo, o Budismo, o Judaísmo, ou o Hinduísmo, todas elas buscam explicar a existência como também ter a perspectiva de alterar destinos; porém, nesse aspecto, o foro é íntimo.

Entretanto a história é fecunda em exemplos de homens que mudaram o destino da própria civilização e inverteram o curso preestabelecido.

Na ciência temos figuras como: Isaac Newton, Albert Einstein, James Clerk Maxwell, Charles Darwin, Galileu Galileu, Aristóteles, dentre outros. A humanidade deve muito a esses ícones.

Na matemática nomes como: o suíço Leonhard Euler, o alemão Carl Gauss, o francês Évariste Galois, o persa Al-Khwarizmi, o grego Euclides, revolucionaram o entendimento da humanidade na área de exatas, objetivando imensuráveis progressos ao mundo.

O que dizer de personalidades como: Mao Tsé-Tung, Mahatama Gandhi, Vladimir Lênin, Júlio César, Maximilien de Robespierre, Geoge Washington, Simon Bolívar, Winston Churchil. Estes mudaram o destino de suas nações, continentes e do mundo.

Personalidades fortes, abnegados por ideais, líderes de eras, conjecturam que é melhor lutar por algo transformador, do que viver para nada.

Em todas as áreas do conhecimento humano, os homens, que mudaram o destino de gerações, têm em comum a coragem, que é a primeira das qualidades humanas, pois é o atributo que garante as demais para a realização de feitos que transformaram o destino da humanidade.

Não coexistiram na mediocridade da convivência banal, rasa, ignorante. Ousaram desafiar a sina imposta pela história e a transformaram.

Compreenderam perfeitamente o pensamento de Sêneca ao ponderar: “Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável”, e assumiram o comando de suas histórias e mudaram o mundo.

Contemporaneamente vivemos uma era de medíocres que não mudam nem mesmo a pobre realidade de suas insignificantes existências.


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Henrique Matthiesen

Henrique Matthiesen – Bacharel em Direitoo e Jornalista

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