Atualmente, a Cati produz mais de 100 espécies de essências florestais nativas e pretende-se, no Plano 2016/2017, atingir a produção de um milhão de mudas nativas
O grupo de trabalho que terá a finalidade de estudar e apresentar propostas para o sistema de produção de sementes, plântulas e mudas de essências florestais para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas foi criado por meio de Portaria publicada no último dia 4 de março pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. A iniciativa é da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e de seu Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM) da Pasta.
Cabe ao grupo de trabalho elaborar o plano de produção de mudas de essências florestais nativas pelo DSMM; propor parcerias; elaborar o plano de capacitação; implantar os protocolos necessários para produção de mudas de essências florestais nativas; estudar e propor a implantação de campos de cooperação de sementes e/ou plântulas de essências florestais nativas; propor e coordenar a implantação de bancos de germoplasmas de florestais nativas em unidades do DSMM e propor mecanismos de política pública na produção e comercialização de mudas florestais nativas pelo Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes.
“A iniciativa é decorrente de um protocolo de intenções assinado em março de 2016, que permite o apoio na coleta de sementes de espécies nativas em uma área de remanescente florestal. A partir dessa ação, sentimos necessidade de instituir um grupo com participação de técnicos do DSMM aptos a prestarem orientações a todos os interessados nesse tipo de produção”, informa Ricardo Lorenzini, diretor do Departamento, explicando ainda que, além de universidades, há outras instituições que constantemente solicitam apoio do DSMM.
Atualmente, a Cati produz mais de 100 espécies de mudas de essências florestais nativas e, de acordo com Lorenzini, pretende-se, no Plano 2016/2017, atingir a produção de um milhão de mudas nativas. “As mudas do DSMM são produzidas com garantia de qualidade genética, fisiológica e sanitária”, afirmou. (Secretaria de Agricultura SP)