Tratamento contra HIV quase dobra de 2009 a 2015 no Brasil, diz governo

Agora
Guaíra, 30 de janeiro de 2016 - 09h18

Atualmente, 455 mil pessoas estão em tratamento contra HIV no Brasil. Ministério da Saúde lançou campanha de prevenção para o carnaval

 

Só em 2015, 81 mil pessoas começaram a usar medicamentos antirretrovirais para tratamento de HIV, totalizando em 455 mil o número de pacientes em terapia contra o vírus da Aids no país. Os dados foram divulgados no dia 28 de janeiro, pelo Ministério da Saúde, durante o lançamento da campanha de prevenção contra DST e Aids para o Carnaval 2016. O governo destacou que o número de pessoas em tratamento quase dobrou de 2009 para 2015, passando de 231 mil para os atuais 455 mil.

Segundo o ministério, 91% dos brasileiros que estão em tratamento há pelo menos 6 meses apresentam carga viral indetectável no organismo, ou seja, têm níveis tão baixos de HIV que o vírus nem é detectado por exames. Pessoas nessa situação também não são capazes de transmitir o vírus.

O número de testes realizados também subiu: foram 9,6 milhões de testes de janeiro a setembro de 2015, 22% a mais do que os 7,8 milhões realizados na mesma época de 2014.
O objetivo do governo é que, até 2020, o Brasil alcance a meta estabelecida pela ONU, conhecida como 90-90-90: testar 90% da população brasileira, tratar 90% dos comprovadamente infectados e conseguir que 90% dos pacientes apresentem carga viral indetectável.

 

Campanha de Carnaval
A campanha de prevenção contra DST e Aids par ao carnaval começou a ser veiculada no dia 27 de janeiro e vai até o dia 6 de fevereiro. O slogan é “Deixe a camisinha entrar na festa”.

Na Quarta-feira de Cinzas, a campanha reforçará as informações sobre a profilaxia pós-exposição (PEP), também conhecida como “pílula do dia seguinte” do HIV.

A estratégia pode ser usada por pessoas que tenham sido expostas ao vírus HIV – tanto profissionais da saúde que tiveram contato com o sangue de soropositivos por acidente quanto pessoas que tiveram relações sexuais de risco – para impedir que o vírus se instale no organismo. A estratégia só funciona se iniciada até 72 horas após a exposição. Fonte: Bem Estar

 


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