Vereadora diz que está sendo “intimidada” por causa de suas fiscalizações

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Guaíra, 20 de agosto de 2017 - 10h13

De acordo com a parlamentar, o munícipe está tentando acusá-la de não cumprir seus horários de serviço

Durante a última sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada em 15 de agosto, a vereadora Maria Adriana Gomes Barbosa utilizou a Tribuna Vicente Lacativa para fazer sérias declarações de que uma pessoa está tentando intimidá-la após algumas de suas fiscalizações.

“Já não é de hoje que um  cidadão está tentando me intimidar por realizar meu papel de fiscalizadora e defensora do recurso público. Na semana passada essa mesma pessoa tentou, de forma leviana, desqualificar o meu trabalho colocando em cheque a minha ética e compromisso com os meus horários enquanto funcionária pública, a qual exerço como assistente social concursada na prefeitura do nosso município”.

De acordo com a parlamentar, o munícipe está tentando acusá-la de não cumprir seus horários de serviço. “Cumpro a minha carga horária de seis horas diáriasrigorosamente, como sempre fiz. Sei das minhas responsabilidades e deveres e respeito a opinião do cidadão de querer investigar ou questionar o meu horário enquanto funcionária e até mesmo vereadora. Mas, quer me fiscalizar? Faça dentro da legislação. Verifique a nossa constituição, a lei orgânica, o regimento interno desta casa de leis, antes de fazer qualquer questionamento sobre o meu trabalho”, pronunciou.

Maria Adriana destacou que não se importa das investigações, mas não aceita intimidações. “O que não aceito é tentar me amedrontar para que eu fique de boca calada e deixe de fazer a minha ação fiscalizadora. Tenho plena convicção que o senhor presidente, como defensor de um legislativo forte e independente não aceita estas condições, porque hoje vivemos em uma democracia e sabemos dos nossos direitos, mas principalmente dos deveres de cada um.”

Gomes se referiu à denúncia que fez de uma academia dentro do espaço público municipal. “Quero deixar bem claro que não tenho nada contra esse cidadão e muito menos contra os atletas que frequentam esse espaço. Mas sim contra o fato de usar a máquina pública sem estar dentro da legalidade e princípios que regem a administração pública”, esclareceu.


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