Vereadores questionam prédios desocupados e pagamentos de aluguéis

Moacir João Gregório e Maria Adriana Gomes afirmam que prefeitura mantém endereços pertencentes ao poder público desocupados enquanto paga aluguel em imóveis particulares

Cidade
Guaíra, 28 de junho de 2018 - 10h09

Os vereadores Moacir e Maria Adriana durante visita à obra do CRAS do bairro Pe Mário Lano

 

 

 

 

 

 

 

Nesta última semana, os vereadores Moacir João Gregório e Maria Adriana de Oliveira Gomes visitaram dois prédios públicos que vivem duas situações muito semelhantes: um deles é uma obra paralisada e outro um imóvel público desocupado que está sendo depredado.

De acordo com os parlamentares, a inspeção teve como objetivo alertar a prefeitura sobre a situação de locais públicos que estão desocupados e sem uso por parte da administração municipal, enquanto o governo paga aluguel de endereços de terceiros.

Um exemplo desta situação é o espaço localizado na rua 42 entre as avenidas 27 e 29. O local, que já foi pré-escola, acabou se tornando a sede da Delegacia de Defesa da Mulher. Mas, há mais de 7 anos está desocupado, sendo depredado e utilizado para consumo de entorpecentes.

Maria Adriana e Moacir no prédio pertencente à prefeitura, que abrigou a Delegacia de Defesa da Mulher

 

 

 

 

 

 

 

 

“Um prédio como este não pode ficar nesta situação. Aqui poderia, perfeitamente, ser utilizado pelo Fundo Social. Mas, preferem a região central da cidade e pagar aluguel a terceiro. Lamentável, reformam o que é de terceiros e esquecem de cuidar do que pertence ao povo”, destacou Moacir.

Maria Adriana afirmou que os serviços públicos devem ir onde a população está, no caso, os bairros. “Este imóvel está localizado em uma comunidade carente de serviços públicos de qualidade. Quando deixam de ocupar este lugar e alugam outros na região central, acabam por esquecer destes cidadãos, que tanto precisam do auxílio”, comentou.

Outro exemplo foi a construção da sede do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), por meio de convênio com o Governo Federal. A obra está localizada na avenida 25, entre as ruas 42 e 42 A, no bairro Padre Mário Lano. Com previsão para ser concluída em 2017, está paralisada, por problemas no contrato com a empresa prestadora do serviço.

Maria Adriana já cobrou providências, inclusive, durante viagem a Brasília, buscou informações. “Mas, a questão de ajustes burocráticos para a continuidade da obra não está sendo resolvida pelo atual governo. Lamentável, um prédio tão importante, abandonado e sendo destruído. É dinheiro do povo indo para o ralo”, disse.

Gregório ressaltou que espera mais ação do governo. “Com dinheiro do povo não se brinca. Este prédio já deveria ter sido concluído, uma vez que o atual prefeito prega eficiência na sua gestão. Acredito que está na hora dele começar a questionar é a eficiência das pessoas que ele colocou para resolver os problemas do seu governo”, finalizou.


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