Economês

Editorial
Guaíra, 14 de julho de 2018 - 07h30

 

 

 

 

Enquanto ainda rola a copa, que Graças a Deus está no seu finalmente, e tentando nos fazer esquecer dos aloprados de Brasília que tentaram dar o golpe pra tirar Lula da cadeia, o Congresso Nacional vai na maciota, como podemos dizer, “dilmando”.

Para quem não sabe, “dilmar” é um neologismo agora usado em economia e tem o significado de “atuar de forma irresponsável na economia”. É o famoso “gastar o que não tem”.

Pois é, nessas últimas semanas o congresso “dilmou”. E dilmou muito.

Os gastos autorizados para o próximo ano já batem 100 bilhões de reais. E não vamos pensando que são gastos com área social, para acudir os hospitais, investir em segurança pública, ou em educação, ou para melhorar a estrutura do país. São isenções de impostos para a indústria de refrigerantes, perdão de dívidas para empresários e agricultores, reajustes de servidores acima da inflação, entre outras benesses.

A equipe econômica já apelidou as medidas como “farra fiscal” e tem pedindo desesperadamente para o senado cortar esses abusos. Mas em ano de eleição política, mão de político não segura dinheiro, nem tem bom senso na cabeça desses parlamentares; essas coisas não são pensadas por eles e nem colam para eles.

Aparentemente, estaremos escolhendo em outubro de 2018 quem terá a tarefa de herdar um país já quebrado, sucateado, desmoralizado e financeiramente inviável. Ou, já usando o novo termo em  economês, um país “dilmado”.


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