Um importante projeto está em fase final no bairro Muraishi III, em Guaíra, para resolver problemas de abastecimento de água naquela região e amenizar problemas em outros diversos bairros da cidade. A obra está sendo executada num terreno cedido pela Prefeitura e inclui a construção de um reservatório de 200 mil litros e, agora, a finalização do poço profundo de 700 metros de profundidade, com capacidade de 300 mil litros por hora.
Segundo as informações do DEAGUA, essa ação deve solucionar as demandas dos bairros do Muraishi I, II e III, Nobre Ville, Palmares, Guaíra E, Abdala Elias, Vila Aparecida, Miguel Fabiano, Cohab I e II, Mutirão I, II e III, Antonio Manoel, Marina, Jardim Eliza, Palmares, 232 casas e novos loteamentos que naquela surgirem.
Para acompanhar de perto o andamento das obras, o prefeito Junão esteve presente no local nesta terça-feira (13), juntamente com o diretor do Departamento de Esgoto e Água de Guaíra, José Mauro Caputi Junior. O empreendimento recebeu recursos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), e a contrapartida da Administração Municipal.
Com essa finalização, a expectativa é de que a região da cidade não sofra mais os problemas de abastecimento de água, garantindo um serviço essencial e de qualidade para todos os moradores. “Nos dedicamos para que esse processo ficasse definitivamente resolvido e, agora, graças a Deus, o poço está terminado e vamos dar sequência à próxima etapa, com as ligações para os bairros”, afirma o Prefeito Junão.
Com esta obra, Guaíra terá quatro sistemas de abastecimento de água, sendo eles: Tonico Garcia, Murashi, Avenida 5 e ETA. Esses quatro sistemas garantirão o fornecimento de água por pelo menos 10 anos e evitarão problemas sérios de abastecimento em Guaíra. No entanto, a cidade ainda busca recursos para a construção de mais um poço, que poderá ser instalado próximo ao posto Carretão.
Caputi informou que, no caso do complexo de abastecimento de água do Tonico Garcia, foi constatado que a documentação do reservatório, iniciado anteriormente, não era adequada para finalizar a obra. “Foi necessário buscar assinaturas de prefeitos anteriores, que não prestaram contas da obra financiada por emenda impositiva. E, com a mudança do governo federal, este convênio ficou por conta da CDHU. Porém, novas tratativas foram feitas e o Deagua providenciou novos orçamentos, o valor foi revisto, acreditando-se que ainda este ano a construção do reservatório começará”, disse Caputi.
