Vereadora defende fiscalização como recurso a favor da comunidade

A Dra. Bia Junqueira afirma que não mudou sua postura de combate a indícios de irregularidades na gestão pública e que fiscalização exercida é uma forma que encontrou para que o orçamento público realmente seja utilizado a favor dos cidadãos

Cidade
Guaíra, 1 de abril de 2019 - 09h17


Em seu segundo mandato como vereadora, a Dra. Ana Beatriz Coscrato Junqueira traz consigo um perfil parlamentar combativo quando o assunto é corrupção, indícios de irregularidades e ações que vão contra os bons preceitos da gestão pública.

No primeiro mandato, ela se destacou pelo trabalho de fiscalização que realizou contra a administração municipal. Foram vários pedidos de informações, questionamentos e até denúncias que contribuíram diretamente em correções de possíveis erros no setor público que iriam atingir diretamente a população, que é a principal beneficiária das ações governamentais.

Dentre as ações estão: a que combateu irregularidades na compra de alimentos para a merenda escolar; a que foi contra o reajuste da tarifa de água e esgoto e a fiscalização em relação a contratos, como da agência de publicidade Dueto, da empresa Seleta; o sucateamento e a falta de manutenção da frota de veículos da prefeitura e também a contratação de consultorias tanto pela prefeitura como na intervenção da Santa Casa.

Relembrando sua atuação a Dra. Bia Junqueira afirma que no primeiro mandato aprendeu muito sobre eficiência em gestão pública. ”Sempre fui uma vereadora estudiosa. Busquei informações, aprendi muito e passei a ter uma visão que para Guaíra realmente ter um bom uso dos seus recursos públicos é preciso tomar atitudes que alcancem o investimento que chegará até o cidadão, em qualidade dos serviços que lhe serão oferecidos pelos diversos setores” comentou a parlamentar, que foi eleita presidente da Câmara no ano de 2017, onde durante seis meses de gestão promoveu vários ajustes necessários no Poder Legislativo.

O resultado do trabalho executado pela edil foi uma expressiva votação na eleição de 2016, sendo a candidata mais bem votada para a Câmara Municipal. Ela, inclusive, superou em votos até o prefeito Sérgio de Mello, que concorria à reeleição naquele pleito e ficou em terceiro lugar na disputa para o Paço Municipal Messias Cândido Faleiros.

Eleita para a segunda gestão pelo grupo do atual prefeito José Eduardo Coscrato Lelis, Ana Beatriz não escondeu que manteria o mesmo ideal de trabalho feito anteriormente. ”Não posso ter duas caras ou agir como convém ao governo. Desde que me candidatei, eles sabiam que trabalharia desta forma, não aceitando qualquer tipo de irregularidade. A fiscalização exercida pelo vereador é uma das funções mais úteis à sociedade, porque combate o que corrói as finanças públicas, que nada mais é do que o financiamento indireto de uma perpetuação no poder” disse…

Com isso, houve um distanciamento natural dos integrantes da atual administração. ”Não mudei minha postura, continuei sendo a mesma pessoa. O distanciamento é natural. Agora a população precisa entender que o Poder Executivo e o Legislativo possuem funções diferentes. Nós, como vereadores, temos a atribuição de fiscalização e legislação. O Executivo deve executar as ações. São dois poderes que devem conviver harmonicamente e com respeito, mas como parlamentar não posso estender tapete e sim sempre ter um olhar de fiscalização” atestou.

Já neste mandato, Bia apresentou sua primeira denúncia junto ao Ministério Público, que obrigou a atual administração a corrigir erros na concessão do auxílio transporte, que é oferecido aos estudantes universitários que cursam faculdade em outros municípios. A partir de sua ação foram detectadas irregularidades, como até o pagamento para alunos que já não estudavam mais. ”Ocorreu dentro da prefeitura um movimento para evitar possíveis erros e isto diretamente ocasionou uma economia dos gastos com o auxílio transporte, que pode ser aplicado tanto em benefício de um maior número de estudantes ou melhorias em qualquer área, visto que tal verba é do tesouro e não da pasta da Educação” explicou.

A vereadora ainda ressaltou que, só para que a população tome conhecimento, com pagamento de auxílio transporte referente ao mês de dezembro de 2017, foram gastos R$ 98.605,90 e, após a denúncia, o referente ao mês de dezembro de 2018 caiu para R$ 16.209,41. ”Ou seja, a Prefeitura teve que se adequar à lei e com isso ocorreu uma economia de recursos públicos” finalizou…



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