A economia funciona como uma cadeia – e quando um elo se rompe, as demais partes são impactadas. Foi o que aconteceu na última sexta-feira, quando um inesperado apagão cibernético paralisou a rotina, em várias partes do mundo. Durante horas, a sociedade ficou sem acesso a serviços essenciais, comunicação e informações, gerando caos e desespero.
Um incidente que levanta questões sérias sobre nossa infraestrutura digital. Se um simples deslize pode causar tal desordem, imagine as repercussões de uma falha prolongada ou mais abrangente. A interrupção de sexta-feira escancarou a verdade: estamos vulneráveis.
A verdade é que a nossa confiança cega na tecnologia nos deixou de joelhos. A dependência da internet é uma faca de dois gumes. Por um lado, oferece conveniência, eficiência e uma interconectividade global sem precedentes. Por outro, nos deixa à mercê de falhas técnicas, ataques cibernéticos e outras ameaças.
O apagão cibernético de sexta-feira deve ser um catalisador para mudanças. Devemos reavaliar nossos sistemas, implementar melhorias e nos preparar para o futuro. A dependência da internet é uma realidade inescapável, mas nossa vulnerabilidade não precisa ser. Precisamos agir agora para garantir que, no futuro, não sejamos novamente pegos de surpresa.
Afinal, ninguém deseja que a espinha dorsal da nossa civilização moderna seja tão frágil quanto um castelo de cartas, não é mesmo?