Comemoração do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha em Guaíra: Um Marco de Resistência e Empoderamento

Cidade
Guaíra, 2 de agosto de 2024 - 16h25

No dia 25 de julho, Guaíra celebrou com grande importância o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma data de profundo significado e relevância instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU). Esta data foi criada em memória do 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992, que reuniu mais de 300 representantes de 32 países para compartilhar experiências, denunciar opressões e discutir soluções para enfrentar o racismo e o machismo.

A celebração em Guaíra não apenas homenageou as mulheres negras da cidade, mas também destacou a importância de visibilizar as lutas em defesa de seus direitos e contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo. O evento, promovido pelo Conselho Municipal de Igualdade Racial (CMIR), foi um marco para a comunidade negra local. A coordenadora do CMIR, Débora Aparecida dos Santos Mouraria, expressou seu agradecimento a todos os colaboradores que contribuíram para o sucesso do evento. “Quanta criatividade e empenho! Quero registrar aqui meu agradecimento a todos os munícipes que apoiaram esta causa”, afirmou.

O Conselho também ressaltou seu trabalho contínuo em prol da renovação e da luta contra injustiças raciais. “Estamos trabalhando com muito empenho para fazer a diferença. Podem contar conosco”, afirmou Débora, reforçando o compromisso da instituição com a causa antirracista e a necessidade de apoio e solidariedade na luta contra a discriminação e a desigualdade.

Angela Davis, renomada ativista e pensadora, ressalta a importância da ação no combate às injustiças: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.” Essa citação destaca que, em uma sociedade racista, a mudança requer mais do que simplesmente não ser racista — é essencial ser ativamente antirracista. A reflexão e a ação contínuas são fundamentais para construir uma sociedade mais justa e igualitária.

Além de destacar a luta e a resistência das mulheres negras, o evento também foi uma oportunidade para apresentar a nova composição da diretoria do CMIR. A diretoria, composta por representantes do poder público e da sociedade civil, reafirma seu papel essencial na promoção da igualdade racial e na luta contra o racismo e a discriminação. Os membros da diretoria são:

Poder Público – Titulares:

Carina Antunes de Souza

Maria Angélica Rebello da Silva

André Luiz do Carmo

Juliano Aparecido Rocha Rodrigues

Cleber Sander Ferreira

Ronaldo Yamashita

Josias Domingos Silva

Poder Público – Suplentes:

Cintia Batista Campos Silva

Sulamita Julio Teixeira Ferreira

Paulo Cesar Bernardes

Mileide Pinto Fernandes

Tiago Alves de Andrade

Tarcisio José de Souza Rodrigues

Vanilda Silva

Sociedade Civil – Titulares:

Jennifer Maria Caetano Virgilio

Valéria Cristina Godoi Teixeira

Francine Bernardes de Sousa

Nayara Cristina Lacerda Ferreira

Alessandra Mara Santos Ângulo

Debora Aparecida dos Santos Mouraria

Gabriel Godoi Teixeira

Sociedade Civil – Suplentes:

Antônio Carlos Teixeira

Vinicius da Silva Pereira

Janete Aparecida de Pina

Daniela Aparecida da Silva

Catia Silvene Lima

Irene Rosa de Souza Valentim

Julio Cesar de Almeida M Cristiano

Aline da Silva

Fátima Andressa dos Santos

O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi um testemunho do esforço coletivo e da determinação para enfrentar os desafios e promover uma sociedade mais justa. “Um grande abraço a todos”, concluiu Débora, expressando a gratidão e o espírito de união que marcaram a celebração e destacando a importância de continuar a luta pela igualdade e justiça.


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