

Ciclo reverso das embalagens vazias de defensivos
Segundo o técnico, em relação às embalagens vazias “a fiscalização se tornou mais intensa, uma vez que estamos regulamentando um novo sistema que rastreará a cadeia de produção das embalagens de agrotóxicos. Isso significa que os produtores rurais terão que devolver as embalagens vazias apenas em locais designados, não podendo mais destiná-las de outra forma”.
Vazio sanitário de soja
Tarciso disse aos presentes que o vazio sanitário da soja é uma medida importante para controlar a ferrugem asiática, uma doença que afeta a soja. Cada estado tem suas regras e períodos específicos para o vazio sanitário. No Estado de São Paulo, este ano vai de 16 de setembro a 24 de dezembro. Durante esse período, não é permitido plantar soja para reduzir o potencial de disseminação da doença.
Drones na aplicação de agrotóxicos
O técnico esclareceu que as empresas que prestam serviços com drones na aplicação de agrotóxicos devem estar registradas na Secretaria de Agricultura do Estado. No entanto, os produtores rurais que possuem drones e os utilizam em suas próprias propriedades não precisam desse registro.” No entanto, se ele planeja prestar serviços a outros produtores em locais diferentes, então ele precisara ter o registro adequado para isso. É uma maneira de garantir que as regulamentações sejam seguidas. É importante que as empresas prestadoras de serviços cumpram todas as regulamentações necessárias”.concluiu Tarciso.
O INPEV

Para o coordenador do INPEV este é um importante passo em direção à preservação ambiental e ao apoio à agricultura em Guaíra. A iniciativa de reestabelecer um posto de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas, liderada pela Araguair, conta com o apoio integral do instituto, que tem sido parceiro da associação desde 2001.
Para Weider a parceria entre o INPEV e a Araguair sempre esteve voltada para o cumprimento das obrigações legais relacionadas à logística reversa, e agora, esse novo empreendimento ganha ainda mais relevância, “nos próximos meses, se tudo correr conforme o planejado, Guaíra poderá contar com um novo posto de recebimento de embalagens vazias em um galpão apropriado”.
Esta notícia é particularmente significativa para o município, que tem uma economia fortemente voltada para a agricultura, sendo essa a base de nossa comunidade. O retorno deste posto de recebimento não só contribuirá para a preservação ambiental, mas também proporcionará um sistema mais eficiente para os agricultores locais.
“É um passo importante na direção certa para garantir a segurança ambiental e o apoio contínuo à agricultura em Guaíra. Agradecemos a todos os envolvidos nesse projeto e esperamos ansiosamente pela inauguração deste novo posto, que beneficiará nossa comunidade e nosso meio ambiente”, concluiu o representante do INPEV.
Edelson e Renato

Com este retorno as atividades da associação, os produtores rurais podem esperar dessa nova fase da Araguair é, acima de tudo, a facilidade e a comodidade. Não será mais necessário que eles se desloquem até Barretos para entregar suas embalagens vazias. Agora, eles poderão voltar a fazer isso aqui mesmo em Guaíra, simplificando significativamente o processo.
“Essa mudança visa tornar o descarte adequado das embalagens mais acessível e conveniente para os agricultores. Estamos comprometidos em atender às necessidades de nossa comunidade agrícola e em contribuir para a preservação do meio ambiente.Em nome da Araguair, agradecemos a todos os produtores rurais pelo apoio contínuo e esperamos que essa nova iniciativa facilite ainda mais a vida de vocês”, concluiu Edelson.
Renato da empresa Aplitec, e agora novo presidente da Araguair falou sobre este momento especial em conseguir reativar a Araguair,” assinamos um convênio com o INPEV e estamos trabalhando na documentação necessária junto a CETESB. Acreditamos que em três a quatro meses teremos o posto de recebimento funcionando plenamente. Isso significa que os produtores poderão entregar suas embalagens vazias aqui em Guaíra, economizando tempo e recursos, sem a necessidade de levá-las para locais distantes”.
Segundo o empresário, este era um desejo antigo dos produtores, que enfrentavam dificuldades ao ter que fazer longos trajetos para descartar as embalagens. Além disso, envolvendo questões legais e ambientais, e agora estamos trabalhando para garantir que tudo esteja dentro da lei e a parceria entre a Ouro Branco e a Aplitec tem sido fundamental para tornar isso possível.


