Neste último domingo (03), a Polícia Militar prendeu F.D.Q.P, de 18 anos, por tráfico de drogas, após encontrá-lo retirando uma porção de drogas de dentro de um cano de saída de água fluvial no cruzamento da Rua 17B com a Rua C, no José Pugliesi.
Durante abordagem, os policiais encontraram no bolso do jovem a quantia de R$ 20 em notas e, no cano onde ele mexia, um invólucro de papel com 26 eppendorfs cheios de cocaína.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao indivíduo, conduzido, juntamente com a droga, para a delegacia. Com a chegada da viatura na delegacia, o rapaz começou a chorar e declarou que buscava os pinos dentro da escola Vera Vitali e que outros colaboradores do tráfico também buscavam os eppendorfs no interior da instituição de ensino para vender. A PM retornou ao local denunciado e localizou uma lata de leite em pó, que continha no seu interior 10 invólucros de plástico transparente contendo 14 cápsulas de cocaína.
Problemas com o muro
A coordenadoria de educação do município foi procurada para comentar sobre as ocorrências de criminosos utilizando a Vera Vitali como esconderijo de entorpecentes. De acordo com o gestor da pasta, Renato Moreira, o governo tem ciência dos fatos e planeja mudanças para resolver essa invasão de indivíduos dentro da unidade escolar.
“Os muros são baixos e eles aproveitam o momento dos finais de semana, quando não há ninguém, e utilizam o local. Já conversei com o prefeito José Eduardo e deveremos fazer uma carta convite ou um pregão (licitação) para subir os muros”, afirma.
Segundo Moreira, não são apenas traficantes que utilizam de má intenção o espaço. Adolescentes e crianças pulam as grades para usar a piscina inadequadamente. “Estávamos com dificuldades em relação à piscina, porque o pessoal entra e faz bagunça. E é perigoso também. Estamos enfrentando esse problema há algum tempo. Na verdade, o muro é baixo e qualquer um pula. Tem um caseiro, mas ele não dá conta de vigiar a escola, porque atinge um quarteirão inteiro. Nós estamos organizando para levantar essas paredes e resolver o problema definitivamente”, explica Renato.