Cai número de casos suspeitos de zika, dengue e chikungunya em 2017

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Guaíra, 20 de maio de 2017 - 07h10

Em 2017, foram confirmadas 17 mortes provocadas por dengue no País, enquanto o número chegou a 507 em 2016

O número de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil caíram de forma expressiva em relação ao ano passado. Dados do Ministério da Saúde divulgados no início de maio indicam que até dia 15 de abril foram contabilizadas 113.381 infecções suspeitas por dengue — 90% a menos do que o registrado no mesmo período de 2016. A queda de registros de chikungunya também foi significativa: 68%.

O anúncio aponta redução de 135.030 casos suspeitos para 43.010. Já a zika teve uma queda de 45% de casos em relação ao mesmo período, chegando a 7.911 suspeitas neste ano.

O diretor do departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, afirmou que a maior atenção neste ano é para o aumento de casos de chikungunya no Tocantins, Rio Grande do Norte e Roraima. Apesar da elevação, o número ainda não caracteriza epidemia.

Mesmo com a redução de casos, a dengue está presente em todos os Estados, embora não seja identificada com nível epidêmico em nenhuma região. A maior concentração de casos está no Centro-Oeste, com 160 casos a cada 100 mil habitantes, com incidência de 281 a cada 100 mil em Goiás.

No Estado de São Paulo foram identificados 8.237 casos suspeitos de dengue, uma incidência de 18,4 – inferior à marca de 373 identificada no mesmo período do ano passado. Em 2017, foram confirmadas 17 mortes provocadas por dengue no País, enquanto o número chegou a 507 em 2016.

ZIKA – No Estado de São Paulo, foram informadas 344 infecções pelo vírus, o que equivale a uma incidência de 0,8 a cada 100 mil. Ano passado, o número era de 8,9.


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