Campanha de vacinação contra o sarampo termina no dia 31 de agosto

Objetivo é alcançar pessoas com idade de 6 meses a 49 anos para reforçar a proteção contra a doença

Saúde
Guaíra, 23 de agosto de 2020 - 08h24

Os postos de saúde do município continuam com a campanha de vacinação contra o sarampo até o próximo dia 31 de agosto.

As doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, estão sendo aplicadas em pessoas com idade entre 6 meses a 29 anos que ainda não tomaram as duas doses previstas no calendário nacional de imunização. Além disso, também são vacinados os adultos de 30 a 49 anos de forma indiscriminada, ou seja: quem está nessa faixa etária de receber a vacina mesmo que já tenha as doses completas na carteirinha.

“O comparecimento aos postos e a atualização da carteira vacinal é fundamental para proteger contra o sarampo, doença que está circulando no território. A vacina é segura e ir a uma unidade de saúde também, pois todos estão trabalhando com protocolos de prevenção contra a COVID-19”, explica a diretora de imunização, Nubia Araujo. É fundamental que as respeitem a organização dos serviços para evitar aglomerações.

O calendário nacional de vacinação prevê, na rotina dos postos, a aplicação da tríplice aos 12 meses (dose 1) e também aos 15 meses (dose 2) para reforço da imunização com a tetraviral, que protege também contra varicela. Além disso, há a “dose zero” para os bebês com seis meses ou mais.

O Programa Estadual de Imunizações estabelece que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter duas doses da vacina contra o sarampo no calendário. Acima desta faixa, até 60 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação para pessoas que nasceram a partir de 1960, pois esse público potencialmente teve contato com o vírus no passado, possuindo imunidade por toda a vida. Portanto, não há recomendação para este público na diretriz do Ministério da Saúde.

A vacina é contraindicada para bebês com menos de 6 meses, bem como para pessoas imunodeprimidas e gestantes.

As salas de vacinação estão orientadas a fazer triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, para que estas recebam a dose feita sem esse componente. “As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada sobre esta ou qualquer outra doença devem procurar o posto mais próximo, de preferência com a carteira vacinal em mãos, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de atualização e aplicação de novas doses ou de reforço vacinal”, complementa a diretora.


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