A administração do Cemitério “Otávio Reis da Costa” emite alerta importante às famílias possuidoras de jazigos perpétuos: a manutenção dos sepulcros é de responsabilidade exclusiva dos proprietários, estejam os túmulos ocupados ou não. A designação “perpétua” refere-se ao direito de uso familiar, que não isenta os titulares das obrigações de conservação.

Por se tratarem de propriedades particulares, a Prefeitura está legalmente impedida de executar serviços de limpeza, reparos ou conservação nos monumentos individuais.

A gestão do cemitério tem obrigações com a manutenção das áreas comuns, como praças, jardins e alamedas, garantindo acesso e segurança aos visitantes.

A manutenção e conservação dos jazigos familiares transcendem uma mera obrigação legal ou estética, carregando um profundo significado social, emocional e de saúde pública.

A principal razão é a homenagem e a preservação da memória daqueles que se foram. Um jazigo conservado é um local digno para visitação, reflexão e conexão com a história familiar. É uma forma de demonstrar respeito, amor e continuidade do vínculo afetivo com os antepassados.