Colômbia, na região de Barretos adere a programa pioneiro de Saúde Digital do Governo de SP

Região
Guaíra, 21 de agosto de 2024 - 08h30

 Modelo de TeleAPS permite atendimento remoto a pacientes de Unidades Básicas de Saúde e dos programas Estratégia de Saúde da Família dos municípios paulistas, com monitoramento de Centro Líder de Inovação em Saúde Digital inaugurado nesta segunda-feira (19), na capital paulista

Colômbia, município da região de Barretos, aderiu ao Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital (PD&I Saúde Digital), iniciativa do Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP), em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

A cidade participa do modelo de TeleAPS (Tele Atenção Primária em Saúde), que permite atendimento multiprofissional remoto a pacientes de Unidades Básicas de Saúde e dos programas Estratégia de Saúde da Família dos municípios paulistas, por meio de teleconsultas e agendamentos online de exames, além de oferecer capacitações para profissionais da atenção básica. 

A iniciativa já conta com a adesão de 30 municípios paulistas – Iacanga, Vargem Grande Paulista, Ibirá, Ipiguá, Roseira, Alfredo Marcondes, Colômbia, Borborema, Guará, Santa Rosa de Viterbo, Cajamar, Piraju, Euclides da Cunha Paulista, Santa Branca, Ubarana, Iepê, Santa Cruz do Rio Pardo, Conchas, Tabatinga, Monte Azul Paulista, Jarinu, Atibaia, Conchal, Cordeirópolis, Penápolis, Casa Branca, Peruíbe, Iguape, Registro e Itapeva.    

Os teleatendimentos são geridos e monitorados por meio do Centro Líder de Inovação em Saúde Digital do Estado, na capital paulista, inaugurado nesta segunda-feira (19) pelo Governador Tarcísio de Freitas.

Até a primeira semana de agosto, já foram realizados por meio do PD&I Saúde Digital cerca de 8 mil teleatendimentos, com uma taxa de 82% de resolutividade, ou seja, consultas que foram feitas sem a necessidade de encaminhamento para médicos especialistas, solucionado as queixas dos pacientes. Também foi observada taxa de absenteísmo (falta à consulta marcada) menor à média registrada historicamente nesses serviços.

Em Colômbia, foram realizados na Unidade de Saúde da Família (UBS) II, 183 teleatendimentos até julho.

Por meio do TeleAPS, o paciente procura uma Unidade Básica de Saúde, com ou sem agendamento e, após triagem, é encaminhado para uma sala de teleatendimento para consulta com um profissional especializado em Medicina de Família e Comunidade ligado ao HCFMUSP. Após a consulta, o profissional da UBS orienta o paciente sobre os próximos atendimentos – se necessário -, medicamentos e entrega de documentos.

 Centro Líder de Inovação em Saúde Digital

No local são 98 estações de teleatendimento e um painel de monitoramento que apoiará as tomadas de decisões, além disso, permitirá coordenar os serviços de saúde que farão parte do programa de saúde digital e monitorar os resultados dos serviços prestados à população. O Centro integra as mais variadas tecnologias em saúde digital, possibilitando a conexão de ferramentas que otimizam os quatro modelos de telessaúde: atenção primária, especializada e hospitalar, além da assistência à população privada de liberdade. Todos já estão em funcionamento e serão expandidos gradativamente pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) para toda a rede de saúde paulista. 

Após o período de validação desses modelos, eles serão gradativamente expandidos pela SES para toda a rede de saúde do Estado.

O Centro Líder de Inovação em Saúde Digital é uma das iniciativas do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital (PD&I Saúde Digital), uma parceria da SES com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que funcionará como articulador na gestão e automação de processos. É um serviço destinado ao estudo e validação das melhores soluções para qualificar, ampliar e facilitar o acesso do cidadão à assistência em saúde. O programa possui um investimento previsto no valor de R$ 166 milhões. 

“Nossa proposta de transformação digital na saúde no Estado de São Paulo é extensa e desafiadora. Avançar na digitalização dos serviços e ampliar o acesso requer conhecer as diferentes realidades e, portanto, suas necessidades, capacitar profissionais, engajar usuários, escolher as melhores e mais adequadas ferramentas tecnológicas, monitorar e interoperar dados. Possibilitar o acesso da população a serviços qualificados, contemplando a atenção básica, especializada e de alta complexidade, é tão relevante quanto usar as informações para apoiar as tomadas de decisão e construir políticas públicas. Nosso grande objetivo é uma saúde digital inclusiva e acessível para todos”, afirma Maria Cristina Balestrin, coordenadora de Saúde Digital da SES-SP.


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