Colunista

Depressão e o uso de antidepressivos em estudantes universitários

A depressão é uma doença psiquiátrica crônica, que acomete milhões de pessoas no Brasil e no
mundo. Apresenta sintomas como tristeza profunda, perda de interesse pela vida social e pelo
trabalho, oscilações de humor, que pode levar a pensamentos suicidas e até a cometer o ato em
si.
Muitas vezes, quadros depressivos são confundidos com ansiedade, e por isso, é essencial o
diagnóstico correto e acompanhamento adequado. No contexto universitário, encontrar formas
de minimizar o impacto dos altos índices dessa patologia é um grande desafio da atualidade.
O suicídio está entre uma das principais causas de óbitos entre jovens. No contexto psicossocial,
econômico e familiar, muitos fatores estão relacionados aos quadros de depressão, incluindo a
dificuldade de lidar com situações decisórias e contrariedades, desde a infância.
As dificuldades e cobranças no âmbito acadêmico existem e sempre existiram, o que precisa ser
trabalhado, é o suporte e consolidação da formação individual e educacional, através de
ferramentas que forneçam o embasamento necessário e o desenvolvimento humano.
Como este panorama já vem se desenvolvendo há algumas décadas, as medidas citadas acima
só surtirão efeito para as próximas gerações, então, no momento, se faz necessário criar
mecanismos para respaldar todo esse quadro de instabilidade emocional e mental. Um deles é
o suporte das instituições de ensino, estruturando núcleos de apoio psicológico.
Dentro das abordagens terapêuticas, duas estratégias têm sido empregadas no tratamento de
transtornos depressivos, incluindo os jovens: psicoterapia e terapia medicamentosa com
antidepressivos e ansiolíticos. Esta última evidenciada por dados que revelam que o uso de
psicofármacos vem aumentando exponencialmente nas últimas décadas. Apesar dos resultados
positivos relacionados à terapia medicamentosa, observa-se dificuldade de adesão, atrelada ao
tempo de latência para início dos efeitos terapêuticos (em média um mês) e o surgimento de
efeitos colaterais. Nesse contexto, profissionais da saúde, incluindo o farmacêutico,
desempenham papel fundamental na orientação do paciente, visando uma terapia
medicamentosa segura e efetiva.

AUTOR 1 Victória Beatriz Batista Gonçalves
AUTOR 2 Gabrielly Valeriano de Lima
Curso de Farmácia
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB


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