Começa a segunda fase da vacinação contra o sarampo

Campanha especial vai até 31 de agosto; foco são pessoas de 1 ano a jovens de 29 anos com a carteira de imunização desatualizada

Saúde
Guaíra, 16 de julho de 2020 - 04h44

Teve início ontem (15) uma campanha de intensificação da vacinação contra o sarampo, visando atualizar a carteira de crianças e jovens que ainda não estão imunizados.

A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Até o dia 31 de agosto, doses estarão disponíveis em todos os postos de vacinação e serão aplicadas em pessoas com idade entre 1 a 29 anos que ainda não tomaram as duas doses previstas no calendário nacional de imunização.

Os bebês com seis meses ou mais também devem receber a chamada “dose zero”, que não é contabilizada no calendário, mas é recomendada devido à circulação do vírus no território. Pessoas de 30 a 49 anos também podem se vacinar, caso haja necessidade. Por isso, é importante apresentar a carteira para um que um profissional de saúde avalie se é o caso de aplicar a dose.

“Seguindo todas as recomendações de prevenção à COVID-19, é de extrema importância o comparecimento nos postos para atualização da carteira vacinal. A vacina é a maior prevenção contra diversas doenças, inclusive o sarampo”, afirma Vigilância Epidemiológica. É fundamental que as pessoas lembrem-se de evitar aglomerações e respeitar a organização dos serviços.

REFORÇO

O calendário nacional de vacinação prevê a aplicação da tríplice aos 12 meses e também aos 15 meses para reforço da imunização com a tetraviral, que protege também contra varicela. Além disso, há a “dose zero” para os bebês com seis meses ou mais. As salas de vacinação estão orientadas a fazer triagem de crianças que tenham alergia à proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, para que estas recebam a dose feita sem esse componente.

O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos, com idade entre um ano a 29 anos, devem ter duas doses da vacina contra o sarampo no calendário. Acima desta faixa, até 60 anos, é preciso ter uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 61 anos, pois esse público potencialmente teve contato com o vírus no passado, possuindo imunidade por toda a vida. Portanto, não há recomendação para este público na diretriz do Ministério da Saúde.

A vacina é contraindicada para bebês com menos de 6 meses, bem como para pessoas imunodeprimidas e gestantes.

As pessoas que tiverem dúvidas quanto à imunização adequada devem procurar um posto, com a carteira vacinal em mãos, para que um profissional de saúde verifique a necessidade de atualização.

Balanços

O Centro de Vigilância Epidemiológica estadual realiza monitoramento contínuo da circulação de doenças. Em 2020, até 13 de julho, 83 cidades registraram casos de sarampo, totalizando 711 casos confirmados e um óbito, de uma criança na cidade de São Paulo. Em 2019, foram 17.676 casos e 14 mortes.

A imunização contra o sarampo faz parte da rotina dos postos. De janeiro até o momento, foram aplicadas 1 milhão de doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). A cobertura foi superior a 90% na última campanha.

A disponibilização de doses contra doenças, incluindo o sarampo, que circulam no território,  é fundamental para garantir a imunização.


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