Como saber se estou com Covid-19?

Especialista diz que a forma mais precisa é realizando a testagem. Enfermeiro pede para que as pessoas que estiverem com os sintomas iniciais, que procurem uma unidade de saúde  quanto antes

Cidade
Guaíra, 16 de abril de 2021 - 14h53

Após um ano dos primeiros casos da Covid-19 no Brasil, a pandemia continua deixando marcas de contaminados e óbitos em decorrência da doença, assim como dúvidas sobre o vírus que ainda é decifrado pela comunidade científica. Como saber se estou com Covid, por exemplo?

Saber se está ou não com a infecção é uma das principais perguntas dos brasileiros. É isso que aponta o Google Trends, ferramenta do site de pesquisa que mostra quais as buscas mais realizadas em cada região. “Como saber se estou com Covid?” foi um dos termos mais pesquisados nos últimos dias. 

Cláudio Maierovitch, médico sanitarista da Fiocruz, lembra que a forma mais precisa de ter um diagnóstico é realizando a testagem. 

Como saber se está com Covid?

“A maneira de saber se a pessoa está com Covid-19 ou não, além de ser vista por um profissional da saúde, é fazendo um exame que colhe o material do nariz ou da garganta, e mostra se o vírus está presente ali ou não”, explica. O Ministério da Saúde esclarece que “o diagnóstico laboratorial para identificação do vírus SARS-CoV2 é realizado por meio das técnicas de RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral”, diz Cláudio.

Tipos de testes

Há dois tipos mais utilizados: RT-PCR, com sequenciamento parcial ou total do genoma viral; e o teste rápido SARSCoV-2 para detecção anticorpos IgM e IgG.

O Ministério da Saúde alerta que o teste rápido “deve ser usado como uma ferramenta para auxílio no diagnóstico da doença”, sendo que “resultados negativos não excluem a infecção por SARS-CoV2 e resultados positivos não podem ser usados como evidência absoluta de SARS-CoV2”. 

Ou seja, na dúvida, o ideal é procurar atendimento médico e realizar os exames solicitados, como o RT-PCR, que colhe um material do nariz por meio de um swab, espécie de cotonete longo utilizado nessas avaliações. O quadro clínico que é considerado suspeito para a contaminação é caracterizado por sintomas como a síndrome gripal. “No entanto, casos iniciais leves, subfebris, podem evoluir para elevação progressiva da temperatura e a febre ser persistente além de 3-4 dias, ao contrário do descenso observado nos casos de Influenza. O diagnóstico depende da investigação clínico-epidemiológica e do exame físico”, diz o Ministério da Saúde, na plataforma oficial do coronavírus. 

 

ENFERMEIRO FAZ ALERTA

Nesta semana, o enfermeiro da saúde pública de Guaíra, Anderson Lima, enviou um vídeo pelas redes sociais orientando para que pessoas com certos tipos de sintomas não deixem de procurar um posto de saúde, já que a doença tem feito vítimas fatais em poucos dias de sintomas.

“Neste mais de um ano de pandemia, observamos que a covid mudou do ano passado para esse ano. em 2020, com 8 a 10 dias ficávamos felizes que o paciente já estava em fase final de tratamento. Agora, não está mais assim. Além de estar mais longo, o paciente começa a piorar com 15, 18, 20 dias de sintoma, a doença está mais agressiva. Hoje você está bem, amanhã está mais ou menos e no outro dia já está saturando ou tendo o pulmão todo tomado. E também tem causado mais sequelas. Não deixem de se cuidar, de procurar uma unidade de saúde. Quando estiverem nos primeiros sintomas: aquela coriza, vias obstruídas, o arranhãozinho da garganta, aquela dor de cabeça, gostaria que procurassem uma unidade de saúde, procurar orientação de um profissional de saúde. Porque temos observado que muitas pessoas têm sintomas, esperam em casa ou esperam exames ficarem prontos para tomar uma iniciativa e os pacientes têm chegado cada vez mais em estado mais crítico. Minha dica é que procurem ajuda imediata, não fiquem esperando. O quanto antes procurarem ajuda e forem medicados pelo médico, mais rápido irão melhorar.”

Colaboração Brasil 61


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