Apesar da seca que se abate sobre a região, sem que o município tenha chuvas há mais de 120 dias, a transmissão da dengue continua forte. E, ainda com todas as ações preventivas, Guaíra ainda enfrenta um cenário preocupante em relação à dengue. Hoje, dia 9 de agosto, o município registra 822 casos confirmados da doença e nos últimos 30 dias foram registrados 84 casos. Nos 30 dias anteriores foram registrados 113 casos.
Desta forma, é imperioso que todos tomem medidas para evitar a reprodução do Aedes aegypti. A Unidade de Controle de Vetores de Guaíra reforça que o principal ator no enfrentamento da epidemia da doença que assola todo o país é a população.
O Controle de Vetores trabalha diuturnamente no combate ao mosquito com as ações de rotina, como a remoção de criadouros, para evitar a proliferação do mosquito durante a próxima estação chuvosa.
Há que frisar que os meses secos são cruciais para o combate à dengue, pois permitem a eliminação eficiente de ovos, larvas e criadouros do mosquito. Quando começarem as chuvas, se o trabalho preventivo for bem feito e houver o total engajamento da população, a infestação do Aedes aegypti terá menor intensidade e consequentemente a doença também pode ter números reduzidos.
“No rol de atividades de rotina, o Controle de Vetores tem trabalhado com foco em eliminar o maior número possível de criadouros das residências, voltando-se para casas fechadas, desocupadas, recusas, aplicando larvicida nas valetas e canais de drenagem, coletando pneus em toda a cidade, atendendo às reclamações dos munícipes, limpando residências consideradas de risco e orientando a população sobre os cuidados na prevenção e manutenção de seus imóveis e terrenos. Trabalhando com intersetorialidade, obtivemos resultados satisfatórios no combate às arboviroses”, ressalta a chefe do Controle de Vetores, Aparecida Silvério.
A dengue é uma doença viral transmitida pelo Aedes aegypti, que se reproduz em águas paradas. Os sintomas incluem febre alta, dores no corpo, dor de cabeça, manchas na pele e, em casos mais graves, pode levar a complicações sérias e até a morte.
