A vereadora Dra Bia Junqueira questionou o Poder Executivo sobre repasses ao hospital e pagamento de salários de médicos
Diante das informações de uma provável paralisação de médicos que prestam serviços na área de especialidades dentro da Santa Casa de Misericórdia de Guaíra, a vereadora Dra. Ana Beatriz Coscrato Junqueira elaborou um requerimento solicitando várias informações ao prefeito José Eduardo Coscrato Lelis.
O requerimento número 19 foi apresentado em 11 de janeiro. No documento, a parlamentar questiona como está sendo realizado o repasse de valores pela prefeitura para a Santa Casa, pedindo uma relação contendo todos os valores dos últimos três meses, incluindo depósitos de subvenção ou contratualização e do convênio do Sistema Único de Saúde (SUS.
Sobre o não pagamento de salários dos médicos, a vereadora solicita uma cópia do atual plano de trabalho executado pelo hospital. Ela pergunta se a entidade, nos termos de sua prestação de contas, vem pagando os profissionais que fazem plantão no Pronto Socorro e nas especialidades do Ambulatório. Caso a resposta seja não, ela questiona qual o motivo do não pagamento.
ÚNICO HOSPITAL
Ana Beatriz destacou ainda que o motivo deste requerimento é buscar informações que visem auxiliar diretamente a Santa Casa de Misericórdia de Guaíra, o único hospital da cidade. Ela lembrou que na gestão do ex-prefeito Sérgio de Mello, a entidade passou por intervenção e sofreu as consequências de falhas em sua gestão, que prejudicaram ainda mais sua área financeira.
Junqueira demonstrou que seu objetivo é evitar que problemas administrativos prejudiquem o atendimento oferecido à população. “A Santa Casa é o único hospital de nossa cidade. Temos por obrigação zelar pelo seu pleno funcionamento. Pedi estas informações porque quero ter conhecimento da real situação e assim propor algo que não prejudique os cidadãos”, comentou.
PRONTO SOCORRO
A Dra. Bia Junqueira afirmou que obteve informações que os médicos que prestam serviços no Pronto Socorro Municipal também estão sofrendo com a falta de pagamento de salários desde novembro do ano passado. Ela enfatiza que este atraso que foi combatido por ela na última gestão não pode ocorrer, devido à importância deste serviço médico.
“Não posso admitir que práticas combatidas por mim na gestão passada continuem na atual administração que tem por obrigação fazer mais e melhor por nossa população. Neste caso do pronto socorro, já pedi informações e quero esclarecimentos, antes que exista ameaça de paralisação”, declarou.
