ECAL 2025: Quando Guaíra sentiu a Arte Pulsar

O Encontro de Cultura e Arte Livre transformou a cidade em palco de histórias, emoções e memórias que permanecerão vivas na lembrança de todos que participaram.

Cidade
Guaíra, 17 de agosto de 2025 - 09h18

Em Guaíra, o ECAL de 2025 não foi apenas um evento. Foi um ponto de encontro de histórias, talentos e emoções, onde músicos, artistas plásticos, escritores e o público se reuniram para celebrar a arte em sua forma mais pura. Foi ali que tradição e inovação caminharam juntas, que a cidade respirou criatividade e que cada aplauso e cada sorriso se tornaram parte da história local.

Renato Teixeira, por exemplo, nos lembrou, com cada acorde e verso, que a música não é apenas som: é história, é memória, é saudade que encontra voz. Em suas canções, o sertão se transforma em poesia, o caminho em reflexão, e o coração em companheiro de jornada.

O que é sentir, senão perceber cada passo da vida como se fosse uma canção? “Romaria”, “Tocando em Frente”, entre tantas outras, não são apenas músicas. São encontros com o que há de mais humano em nós: a esperança que insiste, a fé que sustenta, a lembrança que dói e aquece ao mesmo tempo. Elas arrancam aplausos e lágrimas, porque nos fazem olhar para nós mesmos, para nossas batalhas, nossas vitórias silenciosas e nossos sonhos que caminham ao lado do vento.

Em tempos em que o mundo parece acelerar demais, Teixeira nos convidou a desacelerar. A ouvir. A sentir. A perceber que cada nota carrega uma história, e cada história nos conecta a um chão, a uma raiz, a uma essência que não se perde. Ele nos lembra que a música, quando verdadeira, não se limita a entreter: ela transforma, cura, desperta.

No 27º Encontro de Arte Livre, no Grêmio Colorado, o público teve a oportunidade de viver tudo isso: aplausos, lágrimas e emoção compartilhada. E mesmo após o último acorde, permaneceu a lembrança de que, enquanto houver cultura em todas as suas expensões, músicas que contem histórias, haverá também humanidade que se reconhece e se emociona.

Porque, no fim, cada aplauso e cada lágrima não foram apenas do público: foram da vida que pulsou, insistente, entre as notas.


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