A febre dos protestos

Editorial
Guaíra, 9 de junho de 2020 - 01h38

Agora, no Brasil é assim, todos os domingos ao invés do almoço tranquilo com a família em casa (ou já pode nos restaurantes também), a onda é ir para as ruas para fazer protesto.

No domingo, não se vê outra coisa nos noticiários da televisão a não ser pessoas, muitas pessoas, com máscaras, sem máscaras, de amarelo, verde, preto, não importa a cor, empunhando cartazes, gritando palavras de ordem…

Até alguns domingos atrás era apenas um bloco, vestindo verde e amarelo, empunhando a bandeira Brasileira, fazendo passeatas a favor do governo. Eram, até então, manifestações pacíficas, sem qualquer incidente ou vidros quebrados.

Agora, surgiu mais uma turma. Chegou aterrorizando, quebrando e incendiando nosso símbolo nacional, a bandeira brasileira. Começou no sul do país  e veio se alastrando.

Se intitulam de “Antifas”! Uma nova versão do Blackblocks que atazanaram a vida dos brasileiros há algum tempo atrás,  com quebra-quebra, até soltarem um rojão e matar um cinegrafista que estava cobrindo as manifestações. Alguns foram presos e aí se acalmaram!

O que estas pessoas querem? O que reivindicam?

Eles dizem que combatem o capitalismo, o racismo, LGBTfobia, o fascismo e todo tipo de intolerância. Está é a  essência dos Antifas.

Cada cidadão brasileiro tem o direito de reivindicar aquilo que acredita. E as ruas são a forma de dar visibilidade aos seus anseios, mesmo que seja uma minoria.

Nos Estados Unidos, a polícia foi responsável pela morte de George Floyd, o estopim das manifestações. Mas, aqui, no nosso território nacional, o estopim se reverte contra o presidente (que tem a intenção de armar a população) e as velhas palavras que o rotularam durante a campanha eleitoral tomam força nos movimentos das ruas: “racista, misógino, fascista” (será que cada cidadão que estava na manifestação sabe exatamente o significado  de cada desses vocábulos?)

Se não sabem o que dizem, não sabem o que reivindicam, então são somente adeptos àquele conceito – vazio – dos espanhóis,  que se espalhou pelo mundo: “Si  hay gobierno aqui , soy contra!”


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