Este título: “A fogueira das vaidades” pertence a um livro escrito por Tom Wolf, que foi best-seller nos anos 80. Virou filme, mas foi até indicado para a “Framboesa de Ouro” como uma das piores películas já exibidas nos últimos tempos, muito diferente do sucesso do livro.
Apenas pedimos emprestado o título para qualificar os últimos acontecimentos na política local.
Nos velhos tempos da guerra envolvendo a política guairense tinha um tal de faz-e-desmancha, que um prefeito “desmanchava” o que o seu antecessor tinha projetado de bom. A Lei da Improbidade Administrativa veio por fim a esta ignomínia para a felicidade geral da nação.
Assim, os projetos de um administrador devem receber prosseguimento pelo seu sucessor!
Desta forma, atualmente, por força da Lei, a velha maneira de não dar os louros para outrem mudou, mas a estratégia não mudou em nada!
Temos visto uma “guerrinha”, um verdadeiro “cabo de guerra” onde alguns puxam para um lado e os outros para o lado oposto.
É o caso das casinhas que ainda estão no projeto, ainda nem saíram do papel! Não estamos nos referindo àquelas que já têm até dono por força de um sorteio. Não… São outras casas a mais que podem ser construídas e oferecidas para a população.
O que está impedindo de isso acontecer é a tal “Fogueira das Vaidades!”
A bem da verdade, quem está puxando o “cabo de Guerra” não está vendo a necessidade daqueles que pagam aluguel e que sonham com a tão almejada casa própria! Mesmo que tenhamos em mente que a hora não é a de medir forças, pelo contrário, a hora é de unir as forças, parece que ganhar uma eleição a qualquer custo é a tônica das intenções.
Por que não analisar o projeto com cautela? E o que ganham aqueles que não querem que as casinhas pulem do papel para a realidade? Acham que ganham prestígio ou votos, ou simplesmente pelo prazer de não dar “milho ao papagaio para o periquito levar a fama?” como diz aquele velho ditado popular?
As necessidades da população – hoje – inevitavelmente passam pela construção de mais casas! Isso é público e notório! Então passou da hora de se deixar de lado as tais vaidades individuais e buscar o bem comum e só para deixar mais desses velhos e bons ditados, “já ajuda muito aquele que não atrapalha”.
É por aí!