Histórias que envolvem gigantes sempre causaram um certo fascínio. Quem não se lembra da propaganda de um gigante que se levanta e começa caminhar no litoral do Rio de Janeiro. Sim aquela que ao final terminava com a frase continue caminhando ( keep walker).
A ainda algumas lendas, como aquela de uma tribo chamada Pori (significado – gente mansa e pacífica) salva por um gigante adormecido,que se levantou (após o pedido desesperado de um curumim), que acabou com uma “tribo” cruel e desconhecida que vinha tocando o terror no vale e para isso bastou tirar de circulação o líder desse grupo, um homem de pele branca e hábitos bárbaros, o mais cruel de todos. Este era chamado pelos índios de Ponã que significa onça ,considerado o bicho mais traiçoeiro da mata.
Reza a lenda que Ponã, se divertia assistindo os nativos serem punidos por qualquer rebeldia, gargalhava ao ver os índios velhos se encurvarem sobre o peso das picaretas, divertia-se com o desespero das índias chorando o castigo de seus curumins fraquinhos e a perda de seus maridos, tombados pelo cansaço.
Voltando para realidade, hoje conseguimos ver com mais clareza, quantos são os Ponãs que nos rodeiam e sua grande alcateia. Felizmente temos um gigante que está em pé. Atento para que outras “tribos indesejáveis e cruéis”, não venham subjugar todos da aldeia. Este gigante não é mais uma lenda ou feito de pedra. Ele é a soma de todos os brasileiros que lutam por liberdade e justiça.