Poucas são as pessoas que se dão ao luxo de assistirem ao programa da Globo, o famigerado Big Brother Brasil – o tal de BBB – onde existe uma participante que é PCD (Pessoa com deficiência).
Ela, no entanto, é uma atleta, pois disputou as Paralimpíadas, no Rio de Janeiro e possui uma perna mecânica. Não é, portanto, uma pessoa anônima.
Mesmo sendo atleta e participando de um reality show, Marinalva, este é o seu nome, teria muita dificuldade de entrar em um dos bancos de nossa cidade.
Muitos desses bancos não têm disponibilidade à acessibilidade nem para Marinalva e muito menos para os demais PCD’s de Guaíra que pretendem usar de sua independência para efetuar um serviço bancário.
Uma Lei Federal – de número 13.1462015 assegura a estas pessoas, uma acessibilidade e um direito de “ir e vir” onde quer que elas necessitem.
No entanto, não é bem assim em nossa cidade. Um ato que seria corriqueiro para qualquer cidadão – inclusive deveria ser também para os portadores – transforma-se em um constrangimento.
Preza-se tanto que estas PCD’s desenvolvam a sua independência tão necessária para que um indivíduo não se torne dependente, mas não há, neste sentido, (por enquanto) a colaboração das agências bancárias.
Estamos juntos com a Dra. Bia Junqueira nesta empreitada de se cobrar que as promessas vindas dos bancos – para sanar este problema – se transformem em realidade em um curto prazo, não só para que a Lei seja cumprida, mas principalmente para dar algum conforto às pessoas com deficiência.