Agora começa o ano de 2022?

Editorial
Guaíra, 2 de março de 2022 - 16h32

Há alguns anos, o brasileiro viveu o folclore de que o ano somente se iniciaria  após o carnaval.

Os primeiros meses eram inteiramente vivenciados para esperar os “sambas-enredos”, os “blocos”, as “rainhas de bateria”, os “trios elétricos” e os coloridos na Avenida no Rio de Janeiro e na Bahia, preferencialmente!

A pandemia veio para mudar este conceito também.

Por aqui, o nosso carnaval já estava consolidado como um dos melhores da região, com uma organização impecável e segurança para os foliões.

Para quem não gosta de carnaval, pouca coisa ou quase nada mudou, mesmo sabendo que em alguns pontos – bem perto daqui – foram organizados carnavais animadíssimos!

Assim, quem “curte” o reinado de Momo, não teve muito do que reclamar! Mesmo na clandestinidade, supostamente a folia correu solta de modo que – presumidamente – os apreciadores do carnaval não deixaram que mais um ano passasse em branco.

A parte mais castigada pela não realização do carnaval foi a do nosso comércio!

Com o advento da folia, lá pelos lados da nossa Avenida, muitos cidadãos comuns, concorriam com as suas barraquinhas e colocavam à venda tudo que se era permitido consumir nas noitadas de folia.

Ganhava o comércio com a venda de roupas próprias para o carnaval, calçados e a rede hoteleira também tinha o seu quinhão já que era sabido que as caravanas vinham das cidades vizinhas para desfrutar do nosso já famoso carnaval.

Restaurantes, transportes, hotelaria, bandas de música e comércio de uma maneira geral, assim como as distribuidoras de bebidas sentiram no faturamento o declínio de – mais uma vez – não se organizar o famoso de tão decantado “carnaval de Guaira’.

Mas, por outro lado, há que se dar razão às autoridades que não permitiram que houvesse a grande aglomeração tão própria desses eventos!

Os mais pessimistas estão esperando um surto bem maior nos próximos dias devido aos ajuntamentos de pessoas que ocorreram por ai.

Os otimistas pensam que a imunização do rebanho vai, aos poucos, dando oportunidade para que a  vida volte ao seu ritmo normal.

Só o tempo dirá! 

 


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