As pragas estão de volta

Editorial
Guaíra, 7 de abril de 2016 - 09h07

Para libertar o povo Hebreu, Moisés – conta a história da Bíblia que fez tanto sucesso na televisão e no cinema – lançou as pragas que, uma a uma, foram minando o Faraó do Egito, até que ele libertou os escravos.

Esta parte da Bíblia foi amplamente contada e quem não tinha conhecimento dela ficou sabendo e se emocionou com a saga de Moisés e seu povo.

Guardada as devidas proporções, temos, em nossa cidade, as pragas modernas que assolam nosso povo, que vão ceifando vidas, e vão judiando da população com dores, coceiras, perdas de trabalho e até a morte.

O mundo moderno está assustado com doenças como a    famigerada Dengue, a Chikungunya, a Zika, a Microcefalia, Síndrome de Guillain-Barré e, agora, a gripe H1N1 – que supostamente já existe um caso em nossa cidade. Como se não bastasse todas estas doenças, no bairro jardim Palmares tem uma infestação de rãs que aparecem nos banheiros, nos jardins ou onde tiver um ambiente mais úmido. Já em outras regiões, existe a infestação de escorpiões.

Estamos necessitando de um Moisés moderno, sem cajado e sem túnica, mas com vontade política de dar suporte para que as “pragas” não se proliferem ainda mais!

Enquanto isso vamos acreditando no que as autoridades dizem: que não há motivo para histeria em relação à gripe! Que a corrida aos postos atrás da vacina só aumenta a insegurança e que o lugar mais apropriado para a proliferação do vírus da H1N1 é exatamente nos postinhos e pronto-socorro, onde há acumulo de pessoas com sintomas de gripe comum.

Assim, no afã de combater as pragas modernas, a população vai fazendo o boca-a-boca e comprando o que o vizinho, o amigo e o parente sugerem: primeiro foi a vez do repelente, depois dos inseticidas, agora do álcool em gel, da dipirona e assim é a vida que segue!


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