No turbilhão de opiniões que permeia nosso cotidiano, é cada vez mais evidente a presença de críticas desprovidas de fundamentos sólidos e premissas corretas. Estas, longe de iluminar o caminho para o progresso, muitas vezes obscurecem a discussão e diminuem a credibilidade daqueles que as proferem. O senso de ridículo desaparece e até uma baleia é usada como justificativa de um possível processo, como aconteceu recentemente no cenário nacional. Lamentável.
Talvez tenha sido o “sistema” que se sentiu incomodado. Seja como for, infelizmente cidades menores também sofrem de tais imbecilidades. Não temos “baleias” por aqui, mas é bem provável que apareça ocasionalmente um “protetor de tilápias”, desprovido de argumentos firmes e baseado em premissas erradas e falsas, manifestando sua intolerância, seu “descontentamento”, incapaz de promover qualquer mudança significativa.
É inegável que a crítica construtiva é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento pessoal e coletivo. No entanto, crítica pela crítica, desprovida de qualquer embasamento fundamentado na realidade, está rapidamente caindo em desuso. Em uma era onde o acesso à informação é abundante e a capacidade de discernimento do público está cada vez mais refinada, é incrível que ainda existam pessoas que tentam fabricar problemas e situações para vender soluções.
O povo não é mais ingênuo o suficiente para aceitar discursos vazios disfarçados de soluções milagrosas. Ele está cada vez mais exigente, buscando análises embasadas, argumentos sólidos e propostas concretas. É hora de trocar aquele velho disco de vinil, que está riscado e velho de tanto tocar as mesmas retóricas ultrapassadas e estrategias do século passado.