Cadê o dinheiro do funcionalismo?

Editorial
Guaíra, 12 de agosto de 2016 - 08h02

Estamos prestes a ver mais uma inauguração, no nosso município, voltada para o atendimento da Saúde Pública. Logo mais será inaugurada uma UPA 24h – Unidade de Pronto Atendimento.

Seria um motivo para aplausos. Como não aplaudirmos a iniciativa de se entregar mais uma opção para atendimento da saúde da população?

E nem é nossa intenção “melar” os intuitos do nosso prefeito, mas temos o dever e a obrigação de perguntar:  esta UPA será equipada como? Com que dinheiro? E nem estamos nos referindo aos   materiais básico, como cadeiras, mesas, balcões e etc. Estamos falando em equipamentos humanos, como médicos, enfermeiros, atendentes…

Há relatos que, por falta de pagamento, os dentistas (especializados) estão paralisando seus atendimentos.

Assim, o raciocínio é lógico!!! Se não há dinheiro para pagar alguns fornecedores e, se nos postinhos de Saúde – já existentes – falta até papel higiênico nos banheiros, como denunciou uma vereadora, de onde vem o dinheiro para contratações de pessoal para fazer uma UPA funcionar dignamente para atender a nossa população?

Nesta linha de pensamento, há quem reclame que faltam “coisas” mais prioritárias na área da saúde!

Não queremos acreditar que a entrega de mais esta unidade para o atendimento de saúde seja ilusão eleitoreira, porque sabemos que os candidatos não podem aparecer, fazer uso da palavra e muito menos se vangloriar de inaugurações com o objetivo de angariar simpatias e votos. Mas então, como priorizar quantidade e não qualidade?


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