Dentro da literatura gráfica, dentro do jornalismo, especificamente, clichê era (não existe mais) uma placa de metal, geralmente de zinco, gravada em relevo, obtida por meio de fotogravura, destinada à impressão de imagens e textos em prensa tipográfica, ou seja, a grosso modo, seria uma foto ou imagem destinada a ser prensada em um pedaço de madeira, dedicada a ser impressa em folhas de jornal.
Este processo demorava semanas para ser feito uma vez que a foto, ou imagem, deveria ser remetida para Barretos, para uma empresa qualificada e posteriormente devolvida ao jornal O Guaíra para ser inserida – manualmente – em uma prensa, juntamente com a matéria, e só depois passar a ser impressa no jornal. Este artifício era caro, demorado e com uma qualidade duvidosa. Hoje, com os benefícios da tecnologia, nós (desse jornal) estamos no “céu”. O computador veio trazer rapidez e qualidade aos nossos serviços.
Mas, com o passar do tempo, esse nome “Clichê” adotou outra conotação: agora, com o significado de “chavão”, de “lugar comum”, e ganhou até um certo sentido pejorativo.
Assim, a criatividade passa longe daqueles que usam frases repetitivas e sem originalidade; usam de banalidades reproduzidas com frequência…
Quem sabe, o tal “clichê” poderia ser visto como o sinônimo do desprezível “baba-ovo”, aquele que elogia exageradamente, bajula, o adulador sem fronteiras, sempre esperando algo em troca. Por que não? A nossa língua está em constante mutação.
Sorte de muitos é que há poucos desses exemplares por aí!
Os chamados “grandes jornais”, a “grande imprensa televisionada” faz exatamente essa subserviência, ao contrário, são pagos para denegrir, para desconstruir, desinformar, são os “baba-ovos” do mau.
Nesses órgãos de comunicação não há uma só notícia alvissareira, otimista, aquela que eleva a autoestima sem exageros, que transmite a realidade para que aqueles que ouvem, veem ou leem as informações, tirem suas próprias conclusões.
Aliás, esse é o principal objetivo de quem se propõe a fornecer uma notícia esteja ela impressa em jornais, falada em rádios, esteja nas redes sociais, nos cartazes! Já diziam nossos antepassados: caldo de galinha e bom senso não fazem mal a ninguém.