Contra manipulações disfarçadas de “boas intenções”

Editorial
Guaíra, 27 de abril de 2025 - 08h35

Durante muito tempo, muitas pessoas acreditavam facilmente no que viam na TV, liam nos jornais ou ouviam dos políticos. Bastava um discurso bonito, uma notícia bem contada, e a maioria aceitava como verdade sem questionar. Mas esse tempo está ficando para trás.

Hoje, as pessoas estão mais atentas. A população, pouco a pouco, vem desenvolvendo uma espécie de “imunidade” contra as tentativas de manipulação. Já não se deixa enganar tão facilmente por jogadas de bastidores, promessas vazias ou notícias fabricadas para iludir. Está mais difícil enfiar qualquer história goela abaixo, especialmente quando essas tentativas se disfarçam de formas mais sutis, silenciosas e técnicas, muitas vezes quase imperceptíveis, escondidas atrás de discursos ensaiados, distorções discretas e manipulações disfarçadas de palavras bonitas e “boas intenções”.

Com a internet e as redes sociais, o acesso à informação ficou mais fácil e rápido. Agora, todo mundo pode comparar versões, buscar fatos e formar sua própria opinião. É claro que ainda existem muitas mentiras e fake news por aí, mas a diferença é que hoje há muito mais gente preparada para desconfiar, investigar e não aceitar tudo de primeira.

Essa mudança é fruto do cansaço. O povo se cansou de ser enganado, usado como massa de manobra em disputas de poder. E, cada vez mais, quer respeito à sua inteligência.

Mas ainda temos muito o que avançar. Para não cair em armadilhas, é preciso manter o pensamento crítico, duvidar do que parece bom demais, exigir provas, buscar diferentes fontes e não se contentar com discursos prontos.

Se continuarmos nesse caminho, vamos construir uma sociedade mais consciente, onde a opinião pública não será facilmente manipulada por aqueles que buscam apenas se beneficiar. O futuro depende de um povo bem informado, atento e difícil de enganar. Portanto, é hora de despertar dessa hipnose coletiva a qual fomos submetidos, e perceber que esperar não é saber, quem sabe faz hora, não espera acontecer.

 


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