De onde sai essas pessoas?

Editorial
Guaíra, 4 de novembro de 2017 - 08h28

Esta semana o Brasil foi sacudido com a declaração da ex-desembargadora, Laislinda Valois, ministra dos Direitos Humanos, que informou que seu salário de cerca de 30 mil reais é desumano e se assemelha a um “trabalho escravo”.

Filiada ao PSDB, a Ministra passou o dia de Finados tentando justificar o injustificável. A uma rádio ela declarou: “O Brasil está sendo injusto comigo. Como é que vou beber? Como vou comer? Como vou calçar?”

Se o Brasil é o país da piada pronta, o governo Temer é o palco do stand up comedy.

É que Luislinda Valois, que supostamente quem mais deveria zelar pelos direitos humanos no país, não se conforma com o tal do “teto constitucional” que a impede de receber acima do que 33 mil reais.

Querendo somar seu salário de ministra ao de desembargadora aposentada – e receber 61 mil reais mensais no total – entrou com um pedido para burlar a lei.

Não satisfeita com a desfaçatez, ainda zomba com milhares de brasileiros ao declarar por escrito em sua petição que ao ter que escolher um dos salários, sua situação se assemelha ao trabalho escravo: “O trabalho executado sem a correspondente contrapartida, a que se denomina remuneração, sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.

Para piorar a situação, ainda teve a cara de pau de responder ao Estadão – o jornal que descobriu a petição da ministra – de dizer que precisava do salário para se “vestir com dignidade” e “usar maquiagem”.

Não temos nem palavras pra comentar isso. Sério. De onde surge pessoas como estas? Onde vivem?

Precisamos devolver o nosso país aos índios com um pedido de desculpas.

Não merecemos que tipos como a ministra Laislinda tenham “status” de Ministro porque pessoas deste naipe definitivamente não nos representam!


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