O Dia das Bruxas é conhecido mundialmente como um feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos, onde é chamado de Halloween.
Atualmente, a data é comemorada em diversos outros países, inclusive o Brasil, onde hábitos como o de ir de porta em porta atrás de doces, enfeitar as casas com adereços “assustadores” e participar de festas à fantasia vêm se tornando mais comuns.
Mas sua origem pouco tem a ver com o senso comum atual sobre esta festa popular.
O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de “All Hallows’ Eve”.
“Hallow” é um termo antigo para “santo”, e “Eve” é o mesmo que “véspera”. O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro.
Entretanto, uma coisa é a etimologia de seu nome, outra completamente diferente é a origem do Halloween moderno.
Foi na América que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais “entalhado” ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo.
Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram uma marca do Halloween americano, marcado pelas cores laranja e preta.
Foi nos Estados Unidos que surgiu a tradição moderna de “doces ou travessuras”. Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos. Pregar peças tornou-se um hábito nesta época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.
Porém, a tradição mais popular do Halloween, de usar fantasias e pregar sustos, não tem qualquer relação com doces.
No Brasil, o dia das bruxas também se enquadra às pequenas tradições deixando de lado figuras genuinamente brasileiras como o Saci-pererê, a mula sem cabeça e a Iara, para cultuar figuras importadas de outros países.