Ainda nesta semana, em um trabalho conjunto, a Defesa Civil, o Plano de Ajuda Mutua de Emergência – PAME e outras entidades envolvidas no combate ao fogo nos canaviais conseguiram deter uma pessoa que supostamente estaria ateando fogo nas plantações de toda a região.
Com o tempo seco, o vento espalha as fagulhas e as brigadas de incêndio que existem nas Usinas têm trabalho redobrado, mesmo porque não dispomos de um Corpo de Bombeiros em nossa cidade para auxiliar nestas possíveis eventualidades. Assim, no início da última semana, tivemos um exemplo trágico e Guaíra presenciou a destruição de uma residência cuja família perdeu todos os seus pertences, porque o fogo não perdoa e consome o que se coloca na sua frente.
A indignação fica aflorada quando se vê um ser humano destruindo, por suas mãos e vontade, todo um ecossistema, redundando em prejuízos incalculáveis. Sem falar que a fumaça, quando alcança a cidade, é altamente tóxica e queima as vias respiratórias, sendo as crianças as mais prejudicadas por estes atos inconsequentes de terceiros.
Se atear fogo nos terrenos baldios com a finalidade de se queimar lixos já gera um transtorno incontável, imagine se o fogo for em maiores proporções, como por exemplo, nos canaviais e nas matas da redondeza?
Agora, ficamos imaginando a quantidade de ninhos, de animais que não voam, de filhotes que são alcançados pelas chamas e que morrem afetando todo o ecossistema da região.
Mas, indignados mesmo ficamos ao ver as possíveis motivações que levam um cidadão, ainda jovem, a ter estas ideias de destruição e colocá-las em prática sem pensar nas consequências. A pena para este tipo de crime deveria ser grande e deveria ser levado em consideração não somente a plantação destruída, mas toda a fauna e a flora perdidas, para desestimular este tipo de agressão contra o patrimônio particular e contra a natureza.