
Uma crítica contundente feita com muito humor sobre a inversão de valores que persiste ainda nos dias atuais , onde professores não são valorizados pelo seu trabalho de educar, de preparar cidadãos que irão ser futuros engenheiros ,médicos, e ainda ocupar cadeiras importantes para nos representar.
O analfabetismo funcional, também retratado com genialidade na “escolinha”, é resultado de anos desta distrofia que se retroalimenta, ano após ano. Uma rápida consulta aos portais da transparência, você poderá conferir o abismo de pessoas ganhando salários que vão de R$ 9 a 25 mil reais/mês , e o salário de professores muito longe do que eles merecem,um “fenômeno” atinge professores do ciclo básico até os mestres e doutores de universidades.. Todos devem ganhar bem,desde que retornem à população um serviço de excelência, na mesma proporção daquilo que recebem, pagos com o dinheiro dos nossos impostos.
Até quando teremos que conviver com políticas educacionais que desmotivam educadores e educandos. Até quando professores(as) vão escutar que um certo político disse uma vez “professora não ganha mal, é mau casada”, os mais experientes sabem de que estamos falando.
Ontem(15) comemoramos mais um dia do professor. E com certeza cabe a sociedade colocar na pauta de reivindicações uma educação mais assertiva para os dias atuais. Precisamos ter em mente que se queremos melhores políticos, melhor qualidade de vida, respeito, educação, o trabalho tem que necessariamente começar nos primeiros anos de escola. E a valorização do profissional de educação é a chave para que esta mudança aconteça.
Nos habituamos a pensar e agir de forma imediatista. Mas quando o assunto é educação, não pensar a médio e longo prazo, será a certeza que teremos dias cada vez mais difíceis.
A todos aqueles que levam conhecimento que liberta milhares de pessoas todos os dias, o nosso mais sincero, feliz Dia do Professor.

