Quando foi feito um projeto para a implantação da Zona Azul em nossa cidade, pensou-se, na época, que era um avanço, um progresso.
Hoje, vendo as ruas a avenidas do nosso centro comercial vazios (em certos horários) pensou-se que supostamente o guairense não tivesse aderido ao projeto. Pensou-se até que o motorista estivesse boicotando o projeto.
Com o passar do tempo, o nosso cidadão irá se acostumar.
Se para alguns foi um retrocesso, é só imaginar uma simples viagem a Barretos, por exemplo, que tem um trânsito mais pesado do que o nosso, mas para se estacionar no centro daquela cidade, somente há duas opções: ou paga-se um estacionamento, ou paga-se a Zona azul. De qualquer forma, há o pagamento para deixar o carro.
Por aqui não tivemos notícias de críticas mais contundentes, apenas o cidadão deixou de procurar os estacionamentos demarcados pela Zona Azul e está procurando deixar seu carro em ruas ou avenidas o mais próximo possível do local onde pretende frequentar, ou trabalhar. Este cidadão tem que andar alguns quarteirões, mas não estaciona nas áreas demarcadas. Pode aproveitar a geografia plana de nossa cidade e se apaixonar pela moto ou bicicleta.
Como tudo que é novo, e como tudo que é pago, há mesmo uma certa recusa natural. Faz parte da constituição do ser humano. Mas, com o passar do tempo, haverá, quem sabe, uma dose de aquiescência e o projeto da Zona Azul passará a incorporar no cotidiano das pessoas.
O progresso tem dessas coisas!