Em choque!

Editorial
Guaíra, 14 de março de 2019 - 10h18

O que pensar quando um filho sai de casa, uniformizado, para frequentar uma escola em mais um dia de aula, sai de lá baleado ou morto?

É uma situação tão surreal que não dá para mensurar, com palavras, o que um massacre como este, onde duas pessoas invadem a escola, fortemente armadas e o saldo final são de dez mortos…

A priori, os dois atiradores, um de 17 anos e outro de 25 anos, seriam ex-alunos desta unidade, em Suzano (SP). A invasão se deu por volta das 9 horas da manhã, chegaram de carro, entraram pela secretaria e ali já fizeram a primeira vítima.

Antes de se adentrarem, eles passaram em uma agência de veículos, ou um lava-jato e atiraram em um dos proprietários da agência deixando-o ferido. Possivelmente esta pessoa seria um tio do atirador…

Consta que o assassino, menor de idade, sofria Bullying, porque quando foi aluno desta escola, veio originário da antiga fundação casa. No entanto, esta informação não foi oficializada. A instituição, chamada de Raul Brasil, é uma das mais conceituadas de Suzano. É grande, com mais de mil alunos, entre 10 e 18 anos e é referência de qualidade na região ganhando, inclusive, vários prêmios.

Os estudantes conseguiram se esconder na cozinha da unidade, onde fizeram barricadas com fogões, cadeiras e mesas, o que impediu a entrada dos agressores e logicamente, impedindo que a tragédia fosse maior.

Outros ainda pularam os muros e foram resgatados pelos vizinhos que abriram suas casas para eles.

Relatos dramáticos de quem viveu estes momentos ocuparam os noticiários, dando conta que além dos armamentos, os jovens portavam arco e flecha além de possíveis garrafas com artefatos explosivos.

Como sempre acontece nestes casos, os dois agressores se mataram no final…


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