Mesmo negligenciada pelas redes de televisão, a super poderosa Globo não passou a abertura das paralimpíadas e tem dado pouco destaque para as disputas.
Mesmo assim, tudo que se vê – por parte dos atletas – é emoção pura!
O mais interessante é que as paralimpíadas distribuirão 222 medalhas a mais do que as Olimpíadas. No total são 528 atletas que subirão ao pódio até o final das competições.
A diferença existe porque a mesma prova tem várias categorias nos Jogos Paralímpicos, justamente para separar os concorrentes conforme a deficiência: cegos, cadeirantes, limitação nas pernas e outras.
Para se ter uma ideia, a prova dos 100 m livres na natação possui 10 categorias somente para mulheres. No atletismo, a oferta é ainda maior e os 100 metros rasos possuem 16 provas masculinas. O sistema de separação conforme a deficiência é chamado de classificação funcional.
O Comitê Paralímpico Brasileiro informou que as classes foram criadas para que os atletas tenham uma competição justa, disputando com esportistas que têm deficiência ou limitação semelhante. A intenção não é apenas fazer uma distinção por problema físico ou mental, mas nivelar a capacidade de cada esportista.
Há também modalidades em que somente atletas com características específicas podem participar. O vôlei sentado aceita amputados e pessoas com limitação motora. O futebol de 5 é disputado por equipes formadas por cegos.
Seja como for, é extremamente emocionante ver o atleta superando suas deficiências e dando exemplos para cada um de nós.